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Estado de Minas POL�TICA

Oposi��o � fiel da balan�a na sucess�o de Maia


postado em 16/07/2020 07:14 / atualizado em 16/07/2020 15:25

Com o racha do Centr�o, os votos dos partidos de oposi��o ao presidente Jair Bolsonaro passaram a ser agora o "fiel da balan�a" para eleger o sucessor de Rodrigo Maia (DEM-RJ) no comando da C�mara. Em um momento de grave crise pol�tica, com 48 pedidos de impeachment contra Bolsonaro aguardando despacho de quem dirige a Casa, a escolha passou a ganhar ainda mais import�ncia.

Maia se reuniu pessoalmente com a oposi��o, h� quinze dias, para discutir a agenda do segundo semestre - ainda sob impacto da pandemia do coronav�rus - antes das disputas municipais, mas a conversa tamb�m tratou de sua substitui��o, em fevereiro de 2021. Integrantes da esquerda manifestaram ali a inten��o de se aliar a Maia para derrotar Bolsonaro. A estrat�gia desenhada passa pela presid�ncia da C�mara.

Embora a elei��o que renovar� a c�pula do Congresso seja daqui a sete meses, os pr�-candidatos j� se movimentam em busca de apoios. Tanto Maia como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) est�o impedidos de concorrer. Motivo: a Constitui��o impede que presidentes da C�mara e do Senado sejam reconduzidos aos cargos na mesma legislatura.

Alcolumbre, no entanto, tem feito articula��es para derrubar essa proibi��o e conta com aval de aliados para uma consulta ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de que seu mandato � de oito anos, terminando apenas em 2022.

Mesmo se conseguir ultrapassar essa barreira, por�m, Alcolumbre precisar� do respaldo dos colegas para ser reeleito. Maia tem dito que n�o ser� candidato sob nenhuma hip�tese. "Mas se ele puder ser, e quiser, eu o apoiarei", afirmou o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), um dos pr�-candidatos � cadeira de presidente da C�mara.

H� tr�s blocos informais na disputa pelo comando da Casa. Um deles, em torno de Maia, abriga o DEM, o PSDB, o MDB, a parte do PSL rompida com Bolsonaro e o Cidadania, entre outro partidos. Uma segunda ala, hoje chamada de "Centr�o bolsonarista" � dirigida pelo deputado Arthur Lira (AL) e re�ne partidos como Progressistas, PL, PSD e Republicanos. O terceiro campo � formado pela oposi��o, com o PT, PSB, PDT, PSOL, PC do B, PV e Rede, al�m de outros "desgarrados" que podem se compor com a esquerda. � esse grupo que, pelos c�lculos levados a Maia, tem 133 votos e, para onde pender, define o embate no Sal�o Verde do Congresso.

Isolado nas principais campanhas, o PT do ex-presidente Lula - com a maior bancada - passou agora a ser objeto do desejo. "Nosso objetivo � impedir que Bolsonaro controle a presid�ncia da C�mara", disse Carlos Zarattini (PT-SP).

A tend�ncia � que a centro-esquerda se una ao "projeto Maia", embora haja resist�ncias, como a de Alessandro Molon (PSB-RJ), que corre por fora na disputa. Do lado do Centr�o, o candidato com mais visibilidade � Arthur Lira, que se atrelou ao governo quando Bolsonaro come�ou a distribuir cargos para barrar o impeachment. Vice-presidente da C�mara, Marcos Pereira (Republicanos-SP) tamb�m quer entrar no p�reo e conta com aval da bancada evang�lica.

Na pr�tica, por�m, o Centr�o est� fraturado. O relator da reforma tribut�ria, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB), tem a simpatia de Maia, assim como o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), e o PL apresenta dois postulantes: Capit�o Augusto (SP) e Marcelo Ramos (AM). "Vou viajar a partir de agosto para fazer campanha", anunciou Augusto, que preside a Frente Parlamentar da Seguran�a. "A oposi��o definir� a elei��o se decidir fazer alian�a", emendou Ramos.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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