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Estado de Minas BENEF�CIO EMERGENCIAL

Deputados contrariam Bolsonaro e aprovam aux�lio para profissionais do setor esportivo

O Executivo vem articulando contra o PL, que corrige o veto do presidente da Rep�blica � extens�o


postado em 16/07/2020 14:39

Parlamentares votam, agora, os destaques do texto(foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)
Parlamentares votam, agora, os destaques do texto (foto: Najara Araujo/C�mara dos Deputados)
Ap�s tr�s semanas seguidas sob artilharia do governo, o Projeto de Lei n�mero 2824/2020 foi a plen�rio no in�cio da tarde desta quinta-feira (16/7) e foi aprovado. Parlamentares votam, agora, os destaques do texto. O Executivo vem articulando contra o PL, que corrige o veto do presidente da Rep�blica � extens�o do aux�lio emergencial para profissionais do setor esportivo.

A aprova��o da ajuda emergencial para o setor esportivo representou uma derrota tripla para Jair Bolsonaro. Primeiro porque o governo pediu, mais uma vez, pela retirada de pauta. A requisi��o foi em vota��o nominal e a decis�o foi por levar o texto ao plen�rio. Segundo porque a aprova��o neutralizar o veto anterior. O autor do PL, deputado Felipe Carreras (PSB-PE), disse estranhar que Bolsonaro ressalte um favoritismo pela pr�tica desportiva e, na pr�tica, desconsidere todo o setor.

Ainda segundo Carreras, os profissionais do esporte est�o em �ltimo lugar na fila das pol�ticas p�blicas em todas as unidades da federa��o. Para ele, o poder p�blico tem um d�bito com o setor. “Nesse momento de pandemia e crise sanit�ria e econ�mica, o setor de esportes paralisou, com atletas e paratletas, e aqueles que vivem em torno do esporte. Tem muita gente que trabalha e vive pelo esporte”, destacou. 

“O projeto tem a preocupa��o n�o s� de olhar para um atleta, paratleta, dirigente de entidade, mas aos que vivem na prateleira da invisibilidade, um profissional de educa��o f�sica treinador de um time da periferia, que joga no campo de v�rzea e tira crian�a da perdi��o. � um maqueiro, massagista, piscineiro, boleiro, �rbitro, auxiliar de arbitragem, psic�logo, fisioterapeuta, quem corta a grama para um camisa 10 de um time poder jogar, o projeto tem essa profundidade”, afirmou.

O socialista disse, ainda, que o esporte � uma ferramenta de emancipa��o da popula��o, por promover sa�de, educa��o, disciplina e inclus�o social. “E tem outro aspecto que muitos n�o falam. A OMS diz que cada Real investido em atividade f�sica economiza R$ 4 em hospital p�blico. O presidente Bolsonaro vetou a ajuda do aux�lio emergencial para todos ligados a atividade esportiva. Hoje, a C�mara aprova e vai para o senado, e corrigimos essa injusti�a. O projeto tamb�m salva v�rias federa��es por promover um refis para entidades que promoviam torneios, capacita��es, e abre janela para renegociarem (d�vidas) com o governo federal. Imaginamos que ser� um socorro importante para o setor”, avaliou. 

“Tr�s semanas consecutivas, o projeto entrou na pauta e saiu, pois o governo trabalhou para retirar o projeto. Hoje, entrou na pauta e o governo entrou com requerimento de retirada de pauta. Foi para a vota��o nominal, foram 280 a 140, aproximadamente, e o governo perdeu. O parlamento teve esse protagonismo no combate ao coronav�rus mais uma vez. E mostra que o governo demonstra insensibilidade e vira as costas para o esporte”, alfinetou. “O projeto foi pautado e aprovado, tendo s� o Novo votado contra. At� os governistas votaram a favor do projeto”, destacou.

O texto ir� para o senado e, aprovado, ir� para a san��o presidencial. Para Carreras, a massiva aprova��o � um recado que, se houver veto, o Congresso derrubar�. “A expectativa no senado � totalmente positiva. N�o imagino que um senador vai votar contra o setor esportivo. A relatora deve ser a senadora Leila (PSB-DF), gestora, atleta, com eleitorado de militantes do setor esportivo. Acho que, se o presidente vetar, o recado da retirada de pauta � a sinaliza��o que vai ter o veto derrubado. Ele diz que tem forma��o em educa��o f�sica, gosta de esporte, fala uma coisa, mas pratica outra. Mas se ele for insens�vel, o Congresso dar� uma resposta que traduz o sentimento da popula��o”, alertou.


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