Mo��o de apoio a Alckmin re�ne 62 assinaturas, entre elas do vice de Jo�o Doria

Em movimento contr�rio �quele sinalizado pelo governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), que veio a p�blico afirmar que s�o 't�cnicas' as acusa��es contra seu antecessor e correligion�rio, Geraldo Alckmin, uma ala da sigla saiu em defesa do tucano diante da den�ncia por falsidade ideol�gica eleitoral, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro apresentada pelo Minist�rio P�blico paulista na semana passada.

O prefeito da capital, Bruno Covas, o ex-prefeito de S�o Caetano do Sul, Jos� Auricchio Jr., os ex-deputados Andr� Montoro, Ant�nio Carlos Pannunzio e Jos� Anibal, todos do PSDB, al�m do vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (DEM), e de ex-secret�rios da gest�o Alckmin, subscreveram uma 'mo��o de solidariedade' ao ex-mandat�rio.

"N�s, que tivemos a honra e o privil�gio de trabalhar com o ex-governador Geraldo Alckmin, testemunhando a sua diuturna preocupa��o com os mais elevados valores �ticos, s�rios compromissos republicanos e democr�ticos, manifestamos publicamente a nossa solidariedade a ele neste momento, com a certeza de que no tempo certo a Justi�a se pronunciar� definitivamente sobre os fatos noticiados recentemente, proclamando o que por todos j� � sabido, a improced�ncia das atribui��es que lhe foram dirigidas", diz o texto que conta com mais de 60 assinaturas.

Ap�s o desgaste provocado pela ofensiva do Minist�rio P�blico, Alckmin deixou o comit� de campanha da reelei��o do PSDB � prefeitura de S�o Paulo. O an�ncio foi feito por Covas, que afirmou que a decis�o partiu do ex-governador.

Den�ncia

De acordo com a Promotoria, Alckmin recebeu R$ 2 milh�es em esp�cie da Odebrecht na campanha ao Pal�cio dos Bandeirantes em 2010 e R$ 9,3 milh�es quando disputou a reelei��o, em 2014.

O Minist�rio P�blico de S�o Paulo diz que o dinheiro de caixa dois foi pago atrav�s de 'doleiros' em estrat�gia para ocultar a origem dos valores e que o intermedi�rio das negocia��es foi o cunhado do ex-governador.

Alckmin nega as acusa��es inclu�das na den�ncia apresentada � Justi�a, que segundo ele 'n�o encontram suporte nos fatos'.