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Bolsonaro diz que Brasil usar� vacina de Oxford e n�o 'daquele outro pa�s'

Presidente deu declara��o em sua live semanal pelas redes sociais


30/07/2020 20:11 - atualizado 31/07/2020 01:00

Presidente da República, Jair Bolsonaro, em sua live semanal pelas redes sociais(foto: Reprodução)
Presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, em sua live semanal pelas redes sociais (foto: Reprodu��o)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) est� apostando sucesso dos estudos desenvolvidos pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para a cria��o de uma vacina contra a COVID-19. Em sua live semanal pelas redes sociais, Bolsonaro disse que o Brasil deve usar o produto criado em Oxford, e n�o “daquele outro pa�s”, possivelmente fazendo referencia � China, que tamb�m trabalha no desenvolvimento de uma vacina.


Se fala muito sobre a vacina da COVID-19. N�s entramos naquele cons�rcio de Oxford, e pelo que tudo indica vai dar certo e 100 milh�es de unidades chegar�o para n�s. N�o � daquele outro pa�s, n�o. T� ok, pessoal?”, alfinetou o presidente.

 

A vacina que est� sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford deve chegar ao Brasil na primeira quinzena de dezembro, segundo o Minist�rio da Sa�de. O Brasil j� encomendou 100 milh�es de doses do medicamento e a expectativa do governo � que 15 milh�es de brasileiros possam ser vacinados at� o final deste ano.

J� a biofarmac�utica chinesa Sinovac Biotech come�ar� nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, a terceira fase de testes do CoronaVac, subst�ncia que se torna candidata � vacina contra coronav�rus.

Os estudos ser�o realizados em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais e contar�o com a participa��o de 852 volunt�rios todos da �rea de sa�de – o cadastro teve ades�o de mil profissionais. A participa��o � restrita a m�dicos, enfermeiros e param�dicos e que tamb�m precisam atuar diretamente no cuidado de pacientes infectados pelo v�rus.

Os testes foram aprovados pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) e por todas as outras entidades �ticas e legais que regulamentam a �rea, � coordenada em todo o Brasil pelo Instituto Butantan, de S�o Paulo.


Em paralelo, o governo do estado do Paran� fechou uma parceria com a empresa farmac�utica chinesa Sinopharm. J� h� prepara��o para o in�cio do quarto teste de uma potencial vacina no Brasil. 

Diplomacia

A prov�vel alfinetada de Bolsonaro � China n�o seria a primeira entre seu cl� de apoiadores. Em mar�o, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, afirmou, pelo Twitter, que a ‘culpa’ pela crise do coronav�rus seria da China.

A fala quase gerou um incidente diplom�tico. O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, repudiou a declara��o do deputado e exigiu um pedido de desculpas, afirmando que iria protestar e manifestar a nossa “indigna��o junto ao Itamaraty e a C�mara dos Deputados.


No in�cio de abril, o ex-ministro da Educa��o, Abraham Weintraub, insinuou, tamb�m pelo Twitter, que a China poderia se beneficiar propositalmente da crise. Ele postou uma foto de uma revista da Turma da M�nica, cuja ilustra��o era dos personagens na China. E � moda Cebolinha, atacou:

“Geopol�ticamente (sic), quem podeL� saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem s�o os aliados no BLasil do plano infal�vel do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Casc�o ou h� mais amiguinhos?”, escreveu Weintraub.

Por causa dessa declara��o, o ex-ministro virou alvo de um inqu�rito no o Supremo Tribunal Federal para apurar suposto crime de racismo cometido por Weintraub.

 


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