
"Na hora que eu achar que a miss�o acabou, eu vou falar para o presidente que a miss�o dada inicialmente foi cumprida e se ele quiser que eu permane�a eu vou permanecer. � uma decis�o dele. Se ele disser ‘muito obrigado’, eu volto para o quartel. � simples. � uma quest�o do que se precisa e o que presidente acha que � necess�rio que seja feito pelo pa�s", disse o ministro ao Correio.
Para continuar � frente da pasta, Pazuello passa a fun��o para o general Edson Rosty, em cerim�nia prevista para esta quinta (20). Desde janeiro, Pazuello estava respons�vel pelo comando da Amaz�nia Ocidental, que inclui os estados do Amazonas, Acre, Rond�nia e Roraima. Em abril, embarcou para Bras�lia, � pedido do presidente Jair Bolsonaro, e assumiu a secretaria-executiva do Minist�rio da Sa�de.
Menos de um m�s depois, passou a ocupar a fun��o de ministro interino ap�s a sa�da de Nelson Teich. � �poca, declarou que o objetivo era ficar por 90 dias, a fim de auxiliar no processo de transi��o. Em junho, foi oficializado como interino e, ap�s o per�odo de tr�s meses pr�-estipulado, informou que n�o h� prazo definido para deixar a pasta, cabendo ao presidente decidir.
"Enquanto for necess�rio, eu j� falei para o presidente que eu estou � disposi��o para ficar aqui”, afirmou Pazuello. No entanto, ele n�o demonstra movimenta��es para abandonar o quadro de generais da ativa e n�o v� problema em conciliar a atual condi��o na carreira militar com o comando da pasta. "N�o tem nada a ver uma coisa com a outra. Voc� pode ser da ativa e ficar agregado at� dois anos.”
Bem avaliado pelos gestores dos estados e munic�pios e, ao mesmo tempo, pelo presidente da Rep�blica, a transfer�ncia do comando � s� mais um indicador da perman�ncia de Pazuello como ministro, pelo menos at� o fim da pandemia.
Outro nome levantado para assumir os comandos � o do deputado federal e l�der do Governo na C�mara, Ricardo Barros (PP/PR). Ex-ministro da Sa�de no governo Temer, o parlamentar se aproxima de Bolsonaro e seria uma nova possibilidade de devolver o comando da Sa�de ao Centr�o, bloco que ocupa cada vez mais espa�o no governo e que auxilia Bolsonaro no controle do Congresso.