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Estado de Minas POL�TICA

C�mara do Rio vota na quinta-feira se abre processo de impeachment de Crivella

A decis�o de votar o pedido ser� publicado no Di�rio Oficial do Munic�pio nesta quarta-feira


01/09/2020 20:50 - atualizado 01/09/2020 21:05

Se o processo de impeachment for aberto, será criada uma comissão processante composta por três vereadores(foto: Tomaz Silva/Agência Brasil / Wikimedia Commons)
Se o processo de impeachment for aberto, ser� criada uma comiss�o processante composta por tr�s vereadores (foto: Tomaz Silva/Ag�ncia Brasil / Wikimedia Commons)
A C�mara Municipal do Rio de Janeiro vai decidir na quinta-feira, 3, se abre processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), em fun��o do uso de servidores p�blicos para tentar impedir a realiza��o de reportagens na porta de hospitais municipais. A den�ncia foi feita na segunda-feira (31) pela TV Globo, em reportagens exibidas pelo "RJTV 2" e pelo "Jornal Nacional". Marcada para as 15h, a sess�o legislativa precisa ter a presen�a de pelo menos 26 vereadores para come�ar. A decis�o ser� tomada por maioria simples (metade mais um dos presentes).

Dois pedidos de impeachment foram protocolados na C�mara nesta ter�a-feira, 1º, um deles apresentado pela deputada estadual e pr�-candidata a prefeita do Rio Renata Souza (PSOL) e outro pelo vereador �tila Nunes (DEM). Ap�s pareceres favor�veis da Procuradoria e da Secretaria Geral da Mesa Diretora, o presidente da C�mara, vereador Jorge Felippe (DEM), decidiu submeter a vota��o o pedido de Renata Souza.

A decis�o de votar o pedido ser� publicado no Di�rio Oficial do Munic�pio nesta quarta-feira, 2, e por isso s� pode ser votado na sess�o do dia seguinte. As reuni�es da C�mara t�m acontecido de forma semipresencial: alguns vereadores v�o pessoalmente � Casa, enquanto outros participam pela internet.

Se o processo de impeachment for aberto, ser� criada uma comiss�o processante composta por tr�s vereadores escolhidos por meio de sorteio. O prefeito ter� dez dias �teis para apresentar sua defesa, e o processo inteiro pode levar at� tr�s meses. A gest�o de Crivella termina daqui a quatro meses.

Os vereadores tamb�m planejam a cria��o de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para investigar o caso. O pedido foi apresentado pela vereadora Teresa Bergher (Cidadania) e nesta ter�a-feira j� reunia 17 assinaturas, n�mero suficiente para que a CPI seja instalada, ap�s os tr�mites burocr�ticos.

A den�ncia

O motivo do pedido de impeachment � a organiza��o de grupos de funcion�rios p�blicos municipais que, contratados em comiss�o (sem concurso), s�o orientados a fazer plant�es di�rios na frente de hospitais municipais para tentar impedir a realiza��o de reportagens com den�ncias sobre problemas das unidades de sa�de. Conforme mostrou a TV Globo, havia uma escala de trabalho e os grupos tinham que comprovar presen�a nos hospital enviando selfies para grupos de Whatsapp (o principal deles chama Guardi�es do Crivella). Quando um rep�rter come�ava a gravar uma reportagem, esses funcion�rios municipais passavam a gritar palavras de ordem, na tentativa de interromper a grava��o - nas imagens exibidas pela TV, os termos usados eram "Globo lixo" e "Bolsonaro". Outra fun��o desses funcion�rios era convencer pacientes a n�o conceder entrevistas com cr�ticas ao hospital - ou ent�o tamb�m tentar interromper as entrevistas, aos gritos.

Em nota divulgada na noite de segunda-feira, 31, a prefeitura admitiu a exist�ncia desses grupos, mas disse que sua fun��o era "informar a popula��o e evitar riscos � sa�de p�blica". Segundo a prefeitura, certa vez a imprensa veiculou que o hospital Albert Schweitzer, em Realengo (zona oeste), estava fechado, mas a unidade funcionava normalmente. "A Prefeitura destaca que uma falsa informa��o pode levar pessoas necessitadas a n�o buscarem o tratamento onde ele � oferecido, causando riscos � sa�de", conclu�a o texto.


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