Carreata em BH presta apoio � Opera��o Lava Jato e critica Procuradoria da Rep�blica

Uma carreata a favor da Opera��o Lava Jato percorreu diversos pontos das Regi�es Sul, Centro-Sul e Central de Belo Horizonte na manh� deste domingo (6). A opera��o da Pol�cia Federal (PF) conviveu com uma semana de incertezas, com diversos desligamentos e cr�ticas de Augusto Aras, procurador-geral da Rep�blica.

Cerca de 30 carros, com bandeiras do Brasil e motoristas trajando camisas e m�scaras verde e amarela, passaram por 12 ruas e pela Pra�a da Liberdade, onde houve a desmobiliza��o, com buzina�o intenso e constante. Alguns apoiadores gritavam o nome de Jair Bolsonaro (sem partido), atual presidente da Rep�blica, enquanto outros pediam que Lula, ex-presidente, fosse novamente preso.

Segundo organizadores, a carreata "defende opera��es, como a Lava Jato, de interfer�ncias indevidas de �rg�os como a Procuradoria-Geral da Rep�blica, na lideran�a de Augusto Aras, e clamam pela n�o interven��o do governo na Pol�cia Federal (PF) e no Minist�rio P�blico (MP)". A Pol�cia Militar (PM) e a BHTrans acompanharam a carreata. O movimento tamb�m aconteceu em outras cidades do pa�s.

Nas �ltimas semanas, a Lava Jato, opera��o conduzida pela PF desde 2014, viveu momentos de tens�o. Ent�o chefe da for�a-tarefa da Lava Jato, grupo composto por 14 procuradores da Rep�blica, Deltan Dallagnol deu lugar a Alessandro Fernandes Oliveira, ligado a Augusto Aras.

A for�a-tarefa da Lava Jato seria desmobilizada na pr�xima quinta-feira, mas foi prorrogada por mais um ano contra a vontade de Aras. Ap�s a sa�da de Deltan, que considerou a vis�o da PGR como “equivocada”, a Lava Jato em S�o Paulo viu a ren�ncia de sete nomes.

O �pice da Lava Jato para os apoiadores foi a pris�o de Lula, em 2018. O ex-presidente ficou preso em cela especial da PF em Curitiba, no Paran�, por um ano e sete meses. Ele cumpriu pena por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no processo do caso do triplex no Guaruj�, julgado pelo ex-juiz S�rgio Moro, ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica.

A soltura de Lula, em janeiro deste ano, foi poss�vel depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar, um dia antes, que � inconstitucional a pris�o ap�s condena��o em segunda inst�ncia, caso do ex-presidente. Ele � r�u em outras a��es penais, como no caso do s�tio de Atibaia, no interior paulista, no qual foi condenado em primeira inst�ncia a 17 anos, um m�s e 10 dias de reclus�o por por corrup��o e lavagem de dinheiro.