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Estado de Minas POL�TICA

Procuradoria denuncia Witzel por organiza��o criminosa

Primeira-dama Helena Witzel e o presidente do PSC Pastor Everaldo tamb�m foram denunciados junto de outras nove pessoas


14/09/2020 21:29 - atualizado 14/09/2020 22:46

Wilson Witzel, governador %u2013 afastado %u2013 do Rio de Janeiro(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Wilson Witzel, governador %u2013 afastado %u2013 do Rio de Janeiro (foto: Fernando Fraz�o/Ag�ncia Brasil)
A subprocuradora-geral Lind�ra Ara�jo denunciou nesta segunda-feira, 14, o governador afastado do Rio Wilson Witzel (PSC) por integrar organiza��o criminosa que desviava recursos p�blicos do Estado. A primeira-dama Helena Witzel e o presidente do PSC Pastor Everaldo tamb�m foram denunciados junto de outras nove pessoas.

A den�ncia se baseia nos resultados das opera��es Favorito, Placebo e Tris in Idem, que miraram esquema de desvio de verbas semelhante ao conduzido nas gest�es de S�rgio Cabral e Luiz Fernando Pez�o, ambos presos pela Lava Jato.

Segundo a Procuradoria, Witzel e Pastor Everaldo participavam do "n�cleo pol�tico" da organiza��o, e tinham participa��o ativa nos crimes conduzidos pelo grupo. O governador afastado � acusado de lotear recursos p�blicos para receber propinas, que eram lavadas por meio do escrit�rio de advocacia da primeira-dama, Helena.

"A organiza��o criminosa chefiada por Wilson Witzel � lastreada em tr�s principais pilares, liderados por M�rio Peixoto; Pastor Everaldo, Edson Torres e Victor Hugo; Jos� Carlos de Melo", apontou Lind�ra.

� a segunda a��o penal movida pelo Minist�rio P�blico Federal contra o governador afastado - a primeira mira propinas de R$ 554 mil. Em nota, Witzel classificou as acusa��es como "mentiras" e negou participa��o em irregularidades. "Todo o meu patrim�nio se resume � minha casa, no Graja�, n�o tendo qualquer sinal exterior de riqueza que minimamente possa corroborar essa mentira", afirmou.

O "n�cleo econ�mico" seria formado por empres�rios com interesses em contratos p�blicos, que ofereciam propinas ao n�cleo pol�tico em troca de melhores licita��es. O grupo inclui Edson Torres e Victor Hugo, apontados como operadores de Pastor Everaldo, o ex-prefeito de Volta Redonda Gothardo Neto, e os empres�rios M�rio Peixoto, preso pela Lava Jato, e Jos� Carlos de Melo.

O terceiro n�cleo, "administrativo", era composto pelos ex-secret�rios Edmar Santos, hoje delator, e Lucas Trist�o. H� tamb�m o "n�cleo financeiro-operacional", respons�vel por movimentar e lavar a propina paga pelos empres�rios - � nele que se encontra a primeira-dama, Helena, segundo a Procuradoria, junto de Nilo Francisco, Cl�udio Marcelo e Carlos Frederico Loretti da Silveira, o "Kiko".

Segundo o Minist�rio P�blico Federal, a complexidade de pagamentos feitos entre pessoas f�sicas e jur�dicas demonstram "a estabilidade e perman�ncia da organiza��o".

"Caixinha" de propinas do Pastor. Em outro ponto da den�ncia, a Procuradoria acusa o presidente do PSC, Pastor Everaldo, de constituir "caixinha" de propinas na �rea da sa�de, na Companhia Estadual de �guas e Esgotos do Rio de Janeiro (Ceade) e no Detran do Rio, comandando o or�amento das pastas, suas contrata��es, distribui��o de cargos e at� pagamentos a prestadores de servi�o e repasses a munic�pios.

Pastor Everaldo teve a pris�o preventiva decretada no �ltimo dia 5 pelo ministro Benedito Gon�alves, do Superior Tribunal de Justi�a. Ele havia sido detido em car�ter tempor�rio, de cinco dias, na Opera��o Tris in Idem, deflagrada no final de agosto.

Segundo Lind�ra Ara�jo, cabia a Everaldo indicar as empresas a agentes p�blicos para integrarem a organiza��o criminosa. A nomea��o de Gabriell Neves, apontado como respons�vel pelos dos desvios na �rea da sa�de, partiu do pastor.

"Na �rea da sa�de o grupo instituiu um esquema de gera��o de uma esp�cie de "caixinha" para pagamentos de vantagens indevidas aos agentes p�blicos da organiza��o criminosa, principalmente por meio do direcionamento de contrata��es de organiza��es sociais e na cobran�a de um "ped�gio" sobre a destina��o de restos a pagar aos fornecedores", descreve Lind�ra Ara�jo na den�ncia.


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