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Estado de Minas POL�TICA

Atos antidemocr�ticos: PF intima Carlos e Eduardo Bolsonaro a prestar depoimento

O caso, que tramita sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), j� fechou o cerco sobre deputados, youtubers e influenciadores bolsonaristas


16/09/2020 19:52 - atualizado 16/09/2020 22:11

A reportagem procurou os gabinetes de Carlos e Eduardo Bolsonaro, mas não havia obtido resposta(foto: Divulgação)
A reportagem procurou os gabinetes de Carlos e Eduardo Bolsonaro, mas n�o havia obtido resposta (foto: Divulga��o)
A Pol�cia Federal intimou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) a prestar depoimento - na condi��o de testemunhas - no �mbito do inqu�rito que investiga a organiza��o e o financiamento de atos antidemocr�ticos. O caso, que tramita sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), j� fechou o cerco sobre deputados, youtubers e influenciadores bolsonaristas.

Em junho, o relator do inqu�rito, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que as investiga��es da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) apontam a 'real possibilidade' de atua��o de associa��o criminosa voltada para a 'desestabiliza��o do regime democr�tico' com o objetivo de obter ganhos econ�micos e pol�ticos. A observa��o consta em decis�o de quebra de sigilo decretada pelo ministro no inqu�rito que apura o financiamento de atos antidemocr�ticos.

"Os ind�cios apresentados na manifesta��o apresentada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica confirmam a real possibilidade de exist�ncia de uma associa��o criminosa", escreveu Moraes, em decis�o que autorizou buscas e apreens�es contra apoiadores do governo. O sigilo banc�rio de dez deputados e um senador, todos bolsonaristas, j� foi quebrado no caso. Carlos e Eduardo n�o foram alvos dessas medidas.

Moraes � respons�vel por um outro inqu�rito, que se debru�a sobre amea�as, ofensas e fake news disparadas contra integrantes do STF e seus familiares. Como Moraes � relator dos dois processos, um inqu�rito est� subsidiando as investiga��es do outro.

A reportagem procurou os gabinetes de Carlos e Eduardo Bolsonaro, mas n�o havia obtido resposta at� a publica��o deste texto.

N�cleos

A PGR identificou v�rios n�cleos ligados � associa��o criminosa, sendo eles 'organizadores e movimentos', 'influenciadores digitais e hashtags', 'monetiza��o' e 'conex�o com parlamentares'. Na avalia��o da Procuradoria, os parlamentares ajudariam na express�o e formula��o de mensagens, al�m de contribuir com sua propaga��o, visibilidade e financiamento.

"Os frequentes entrela�amentos dos membros de cada um dos n�cleos descritos acima indiciam a potencial exist�ncia de uma rede integralmente estruturada de comunica��o virtual voltada tanto � sectariza��o da pol�tica quanto � desestabiliza��o do regime democr�tico para auferir ganhos econ�micos diretos e pol�ticos indiretos", apontou trecho da manifesta��o da PGR reproduzida por Moraes. A Procuradoria destacou a exist�ncia de 'abusos e crimes que precisam ser apurados' no caso.


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