
"Se Deus quiser, a gente enterra esse processo e acaba com essa farsa desse ex-ministro, de me acusar de forma leviana", afirmou Bolsonaro. "Ele alega que n�o me acusou, que trouxe fatos. T� de brincadeira esse S�rgio Moro!", completou o presidente.
O ex-ministro deixou o governo em abril, ap�s Bolsonaro exonerar o ent�o diretor-geral da Pol�cia Federal, Maur�cio Valeixo. Segundo Moro, o presidente tentava indicar para o cargo algu�m mais pr�ximo a ele e tamb�m exigia acesso a informa��es de intelig�ncia da corpora��o. Ap�s a acusa��o, a Procuradoria-Geral da Rep�blica passou a investigar o caso.
Nesta quinta-feira, no entanto, Marco Aur�lio mandou suspender o inqu�rito at� o plen�rio do Supremo decidir sobre como deve ser feito o depoimento de Bolsonaro aos investigadores – pessoalmente ou por escrito.
O decano da Corte, ministro Celso de Mello, que � o relator do caso, havia determinado na semana passada que o interrogat�rio deveria ser feito de forma presencial. Ele tamb�m havia autorizado Moro a enviar, por meio de seus advogados, perguntas a serem respondidas pelo presidente. Bolsonaro tamb�m criticou este ponto da decis�o.
"Celso de Melo queria que eu depusesse de forma presencial para dois advogados do Moro e mais o pr�prio S�rgio Moro. O Moro n�o tem que perguntar nada para mim", disse o presidente. A decis�o de Celso, no entanto, diz que as perguntas seriam enviadas por meio dos advogados, e n�o pelo pr�prio ex-ministro.
A decis�o de suspender o caso at� uma decis�o do plen�rio foi tomada por Marco Aur�lio porque Celso est� de licen�a m�dica at� o dia 26 deste m�s. Marco Aur�lio � o segundo ministro com mais tempo de atua��o no STF, atr�s apenas do decano.