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Estado de Minas Assembleia Geral

Bolsonaro na ONU: nuvem de palavras compara discursos de 2019 e 2020

Muito Brasil, mundo e governo e menos Amaz�nia. Imagens mostram diferen�as nas falas na Assembleia Geral das Na��es Unidas


22/09/2020 18:07 - atualizado 22/09/2020 18:29


Na manh� desta ter�a-feira (22), o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (sem partido), e outros l�deres de todo o mundo discursaram na 75ª edi��o da Assembleia Geral das Na��es Unidas (ONU) sobre os impactos globais e desafios mais urgentes enfrentados pela humanidade. Pela primeira vez em sua hist�ria, a Assembleia Geral foi realizada em ambiente virtual com v�deos pr�-gravados e n�o na tribuna em Nova York, como tradicionalmente.

As palavras que ganharam mais peso na an�lise do discurso de Jair Bolsonaro este ano foram Brasil (27 men��es) e mundo (12). Em seguida, foram citadas repetidas vezes as palavras n�o (9), governo (7), paz (7), e liberdade (6). Analisamos os padr�es e as mudan�as na escolha dos termos nos discursos de 2019 e 2020 de Bolsonaro para a ONU e sintetizamos aqui, em nuvens de palavras.

O termo Amaz�nia, por exemplo, foi citado apenas duas vezes pelo presidente neste ano em que o mundo vem acompanhado o aumento nas queimadas que t�m destru�do o Pantanal e a Amaz�nia brasileira. No in�cio deste m�s, inclusive, a campanha Defund Bolsonaro' foi lan�ada mundialmente como um alerta para a destrui��o da Amaz�nia.
Palavras mais usadas por Bolsonaro na ONU no discurso de 2020
Palavras mais usadas por Bolsonaro na ONU no discurso de 2020

No ano passado, a palavra foi citada por seis vezes, tamb�m depois de uma intensa campanha internacional contra o pa�s por uma sequ�ncia de inc�ndios gigantescos. As palavras “ambiental” e “ambiente” foram mais utilizadas no discurso do presidente este ano. Elas aparecem por nove vezes nas falas de Bolsonaro ao abordar o assunto.
Palavras mais usadas por Bolsonaro na ONU no discurso de 2019
Palavras mais usadas por Bolsonaro na ONU no discurso de 2019

A��es na pandemia

Apesar de ser o segundo maior pa�s em mortes por COVID-19, Bolsonaro citou as palavras COVID, pandemia e v�rus apenas oito vezes e, nesses contextos, aproveitou para voltar a defender o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes, medicamento que n�o tem efic�cia comprovada contra a doen�a e teve sua recomenda��o descartada at� por seus defensores iniciais, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.



No ano passado, o termo “Venezuela” apareceu cinco vezes na fala de Bolsonaro, que atacou o governo de Nicol�s Maduro e deu destaque � crise humanit�ria enfrentada pelo pa�s. Neste ano, o presidente voltou a acusar o vizinho e a palavra “venezuelano” foi utilizada por tr�s vezes ao citar novamente a quest�o dos refugiados.

A estreia dos presidentes

Em 2019, em seu primeiro discurso na ONU, as palavras que ganharam mais peso na an�lise de Bolsonaro foram Brasil (39 men��es) e pa�ses + pa�s (24). Em seguida, surgiram ind�genas ind�gena (23), mundo (12), liberdade (10), direitos (9). Na compara��o com outros discursos de estreia de presidente brasileiros na Assembleia Geral da ONU, vale destacar que o presidente Michel Temer, em 20 de setembro de 2016, destacou Brasil (19), mundo (15) e desenvolvimento (12).

(foto: AFP/montagem: Hudson Franco)
(foto: AFP/montagem: Hudson Franco)

Entre os presidentes, o discurso de estreia de Dilma Rousseff, em 21 de setembro de 2011, recorreu com frequ�ncia �s palavras pa�ses pa�s (31 men��es), mundo (15) e desenvolvimento (11). A palavra que mais se repetiu no discurso do ent�o presidente Luis In�cio Lula da Silva, em 23 de setembro de 2003, foi fome (18 men��es), seguida de na��es (10) e desenvolvimento (9).

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso citou muitas vezes o termo desenvolvimento (10), pa�ses e globaliza��o (9) e terrorismo (8).

Entenda as nuves de palavras

As nuvens de tags ou nuvens de plavras s�o montadas a partir da repeti��o de senten�as em um discurso: quanto mais vezes uma palavra se repete, maior esta palavra surge na representa��o gr�fica. A imagem pode ser interpretada como uma tradu��o visual daquilo que o presidente decidiu refor�ar.

*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Rafael Alves


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