
No discurso, o chefe do Executivo afirmou que o Brasil � v�tima de uma campanha de desinforma��o sobre as queimadas ocorridas na Amaz�nia e no Pantanal. Atacou ainda as organiza��es n�o governamentais, caracterizando-as como “aproveitadoras e impatri�ticas”.
Bolsonaro argumentou ainda que o pa�s � l�der em conserva��o de florestas tropicais e que ataques ao governo em raz�o das queimadas escondem interesses comerciais.
Segundo o presidente, a Floresta Amaz�nica � "�mida e n�o permite a propaga��o do fogo em seu interior". Ele tamb�m culpou moradores locais e ind�genas por focos de inc�ndio. Pesquisas de �rg�os reguladores mostram que as queimadas em sua maioria s�o praticados por fazendeiros que visam aumentar a �rea de pastagem. "Os inc�ndios acontecem praticamente nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o �ndio queimam seus ro�ados em busca de sua sobreviv�ncia, em �reas j� desmatadas".
Bolsonaro comparou as queimadas ocorridas no pa�s com os Estados Unidos e disse que as mesmas s�o resultado da alta temperatura e do ac�mulo de massa org�nica em decomposi��o.
Na sua fala, Bolsonaro lamentou ainda "cada morte ocorrida" por conta da pandemia, mas reclamou que os jornais do Brasil "quase trouxeram o caos social ao pa�s" por recomendarem o isolamento social como forma de preven��o � COVID-19.
“Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira tamb�m politizou o v�rus, disseminando o p�nico entre a popula��o. Sob o lema "fique em casa" e "a economia a gente v� depois", quase trouxeram o caos social ao pa�s", ponderou o presidente.
Por fim, Bolsonaro fez men��o �s estrat�gias adotadas pelo governo federal para tentar amenizar os efeitos da crise sanit�ria na economia nacional, como o aux�lio emergencial repassado aos brasileiros. Segundo o presidente, cada um dos benefici�rios do programa recebeu, aproximadamente, mil d�lares.
Bolsonaro exagerou na declara��o, uma vez que nem todos os brasileiros atendidos pelo aux�lio emergencial receberam as parcelas em dobro, como no caso das m�es solteiras. Se aos R$ 3 mil das cinco primeiras parcelas forem somados os R$ 1,2 mil das quatro parcelas restantes, o valor m�ximo repassado a cada benefici�rio do programa seria de R$ 4,2 mil, o equivalente a quase 767 d�lares, ao c�mbio de R$ 5,47.