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Estado de Minas GEST�O DAS �GUAS

Audi�ncia P�blica debate privatiza��o da Copasa

Em evento promovido na ALMG foram discutidos os impactos do plano de desestatiza��o da estatal de saneamento b�sico


24/09/2020 18:35 - atualizado 24/09/2020 20:39

(foto: Copasa/Reprodução)
(foto: Copasa/Reprodu��o)
A privatiza��o da Copasa e seu impacto para a popula��o de localidades com escassez de �gua foram debatidos, nesta quinta-feira (22), durante audi�ncia p�blica na Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

 

No in�cio do m�s a Copasa foi autorizada pelo Comit� Mineiro de Desestatiza��o (CMD) a firmar contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) para a estudo e elabora��o de projeto de sua privatiza��o.

 

Na audi�ncia p�blica, v�rias foram as manifesta��es contr�rias � venda da estatal. O pesquisador L�o Heller, relator especial dos direitos humanos � �gua e ao esgoto sanit�rio das Na��es Unidas (ONU), argumentou que a venda da Copasa resultar� em muitos riscos para os direitos humanos.

 

Para ele, a privatiza��o do saneamento oferece “o risco de discrimina��o, pois as empresas s�o seletivas e querem atuar onde a rentabilidade � mais garantida. Elas t�m dificuldade e atuar em �reas rurais, de atender popula��es ind�genas e dificuldades de atender vilas e favelas”.

 

O secret�rio executivo do CMD e presidente da Ag�ncia de Promo��o de Invetimento e Com�rcio Exterior de Minas Gerais (Indi), Thiago Toscano, tamb�m participou da audi�ncia e defendeu o plano de venda. Toscano apresentou dados comparando a atua��o de estatais de saneamento com o desempenho de empresas privadas do setor para defender que a universaliza��o do saneamento b�sico requer investimentos e governan�a que o poder p�blico n�o est� apto a oferecer sozinho.

 

Os planos de privatiza��o da estatal mineira seguem na dire��o do novo marco legal do saneamento b�sico sancionado em julho e que abriu espa�o para concess�o dos servi�os de tratamento de �gua e esgoto no pa�s.

 

A privatiza��o da companhia, entretanto, dever� ser aprovada na ALMG e posteriormente aprovada pelos mineiros em referendo, como prev� a legisla��o estadual.

 

*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a


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