
Inicialmente, o PRTB registrou, na Justi�a Eleitoral, parceria formada por Engler e o presidente da legenda em Belo Horizonte, Mauro Quint�o. O deputado estadual, contudo, discorda da composi��o e diz que a decis�o viola acordo com o presidente nacional do partido, Levy Fid�lix.
Ao manter a decis�o inicial, publicada na semana passada, o magistrado alegou que n�o h� "falha, omiss�o, ind�cio de que se trata de candidatura requerida sem autoriza��o ou aus�ncia de documentos necess�rios � instru��o do pedido ou mesmo exist�ncia de impedimento � candidatura”.
Como o imbr�glio n�o foi resolvido internamente, o candidato optou pela via judicial. Agora, o caso chega ao TRE, que definiu o desembargador Oct�vio Boccalini como relator do processo.
Ao Estado de Minas, o advogado de Engler, Luiz M�rcio Siqueira, garantiu que, se preciso for, o cliente vai apelar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Vamos at� a �ltima inst�ncia. Enquanto houver possibilidade, vamos sustentar juridicamente a manuten��o da chapa. Portanto, a Coronel Cl�udia poder� fazer campanha sub judice”, disse.
� reportagem, Mauro Quint�o criticou a postura de Engler. “A executiva municipal tem o direito e compet�ncia de apresentar os candidatos definidos em conven��o. N�s seguimos rigorosamente o estatuto e a lei, ao contr�rio do candidato Bruno Engler. Ele est� filiado � nossa sigla e n�o � dirigente partid�rio”, afirmou.
Segundo o advogado do candidato a prefeito, se o caso n�o for resolvido at� o primeiro turno da elei��o, em 15 de novembro, a tend�ncia � que a chapa chegue �s urnas com dois vices.
No �ltimo dia 28, Engler concedeu entrevista coletiva ao lado de Cl�udia e cobrou posicionamento de Fid�lix. Bolsonarista, o deputado estadual disse, ainda, ter ido at� S�o Paulo para conversar com o dirigente — em v�o: ele disse n�o ter sido recebido.
O PRTB � o partido do vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o. Al�m de Bruno Engler, outros 14 nomes registraram candidaturas � prefeitura da capital mineira.