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Estado de Minas TECNOLOGIA

Kalil promete ensino de programa��o nas escolas municipais de BH

Prefeito e candidato � reelei��o diz que disciplina ser� integrada ao curr�culo de crian�as de 7 a 14 anos e que escolas de BH est�o preparadas para atender a demanda


14/10/2020 12:40 - atualizado 14/10/2020 13:30

(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
O prefeito de Belo Horizonte e candidato � recondu��o ao cargo, Alexandre Kalil (PSD), disse que, se reeleito, vai implantar o ensino de programa��o de computadores nas escolas municipais de Belo Horizonte. A promessa foi feita na manh� desta quarta-feira (14), no comit� de campanha de Kalil, onde ele se reuniu com empres�rios do setor de Tecnologia da Informa��o (T.I). 

"Isso � igual dar uma aula de nata��o ou de capoeira. Tem capoeira, tem nata��o e tem T.I. De que n�s precis�vamos? De wifi e internet. E j� tem em todas as escolas municipais de Belo Horizonte. Ent�o n�s estamos prontos para dar esse passo muito r�pido, pois o mais dif�cil j� est� feito. � claro que n�o sabemos se vamos conseguir universalizar isso, mas � uma promessa de campanha”, afirmou o chefe do executivo. 

A inclus�o da disciplina de T.I no curr�culo escolar � uma reivindica��o do Sindicato da Ind�stria de Software e de Tecnologia da Informa��o de Minas Gerais (Sindifor). A entidade estima haver um d�ficit de 10 mil programadores no mercado na capital. Kalil avalia que a Empresa de Inform�tica e Informa��o do Munic�pio de Belo Horizonte (Prodabel) assumiu, nos �ltimos anos, papel relevante no fomento � qualifica��o de profissionais para o segmento e prometeu ampliar a atua��o da estatal neste contexto. 

“A Prodabel, que era um trator de burocracia, se especializou em cursos profissionalizantes. Hoje, neste exato dia, n�s temos aproximadamente 6.800 pessoas sendo treinadas, em diversos n�veis, nesses cursos. Por exemplo, o curso que n�s oferecemos para a mulheres”, disse o candidato. 

Questionado pelo Estado de Minas sobre a amplia��o do acesso � internet na capital, onde o ensino remoto durante a pandemia chegou a ser descartado pela prefeitura em fun��o das disparidades no que tange � inclus�o digital entre os alunos da rede, o prefeito ressaltou que a Prodabel tamb�m atua para transformar o cen�rio. 

“N�s pegamos 17 pontos de wifi em lugares mais pobres e transformamos em 190 e tantos. J� treinamos 1.020 crian�as (em cursos e inform�tica)”, destacou.

O mandat�rio tamb�m aproveitou para, indiretamente, rebater o postulante � PBH Rodrigo Paiva (Novo), que acusa Kalil de m� gest�o dos servi�os de sa�de e chegou a propor a digitaliza��o do sistema de prontu�rios da cidade.

“O que est�o falando por a� que v�o fazer, n�o v�o n�o, porque j� est� pronto. Belo Horizonte vai ser a maior cidade do Brasil a ter os prontu�rios m�dicos unificados. A pessoa foi ali no (atendimento) prim�rio e fez o prontu�rio. Se ela precisar de uma cirurgia eletiva no Barreiro, o prontu�rio dela j� est� l�. � uma evolu��o silenciosa”, avaliou. 

Reivindica��es

Na reuni�o desta quarta-feira (14), o Sindifor entregou uma lista de reivindica��es para o setor de tecnologia da capital. Segundo a institui��o, BH conta com 5.200 empresas de Tecnologia da Informa��o, respons�veis pela gera��o 22.700 empregos formais diretos. Al�m da proposta de inclus�o da disciplina de programa��o nas escolas municipais, o documento tamb�m cita a cria��o de incentivos fiscais para fixar as startups fundadas na cidade. 

“Eu diria que Belo Horizonte, hoje, est� bem-posicionada no cen�rio tecnol�gico brasileiro. � uma das cinco capitais mais desenvolvidas nesse sentido. Mas ainda h� muito o que caminhar para que possamos cham�-la de ‘capital digital’. Reter as nossas startups aqui � uma das a��es fundamentais nesse sentido. Hoje, o que ocorre � que muitas empresas que nascem aqui, em pouco tempo, migram para S�o Paulo, onde as condi��es s�o mais atrativas. A Isen��o de impostos como o IPTU e ISS (Imposto sobre Servi�os de Qualquer Natureza), por exemplo, seria um bom incentivo para que elas optassem por continuar na cidade”, esclareceu o Etelson Hauck, superintendente do Sindifor. 


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