
"Sete barracas de alimenta��o reclamaram da feira. 99,99% foi de acordo. Ent�o, o sacrif�cio h�, e n�s acompanhamos isso muito mais de perto. Sabemos exatamente qual s�o. S�o ligados a vereadores. Se eles n�o quiserem, entreguem o alvar� aqui, que tem muita gente querendo", disse o prefeito.
A reportagem do Estado de Minas pediu ao prefeito que fizesse uma an�lise sobre o primeiro dia de reabertura, se os protocolos foram seguidos e como foi a a��o de fiscaliza��o. “Na feira eu n�o tive not�cia”, respondeu Kalil. “De um modo geral, s� temos que agradecer � popula��o de Belo Horizonte por ter dado uma verdadeira aula de disciplina”, acrescentou.
Ele mencionou as ocorr�ncias em bares e restaurantes, como o caso do Bar Butiqueiro, que deu uma festa com mais de 400 pessoas no s�bado (25). “De bares e restaurantes n�s tivemos, mas dentro de uma normalidade. Como eu disse, n�o falta quem n�o tem empatia com os outros, n�o falta irrespons�veis, a gente tem que conviver com essa parte da humanidade”, disse o prefeito.
Na manh� de ontem, a Avenida Afonso Pena, no Centro da capital, voltou a ser fechada para o tr�nsito de carros para dar espa�o aos artes�os que ficaram seis meses em casa por causa do isolamento social necess�rio para conter a pandemia do novo coronav�rus.
Com gritos de “alimenta��o, fora exclus�o”, os manifestantes alegam que est�o sendo “expulsos”, “jogados pelas beiradas”, pois n�o queriam ter que sair da Avenida Afonso Pena.
A retomada da Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades, conhecida como Feira Hippie, foi marcada pelo grande n�mero de visitantes que ocuparam a avenida. Acostumada a receber turistas, a feira ainda n�o observou a presen�a de muita gente de fora. Os feirantes consultados pela reportagem do Estado de Minas observaram que o p�blico que prestigiou o local, em sua grande maioria, foi o pr�prio belo-horizontino que decidiu sair para passear.