
Presente na reuni�o, o ministro da Economia, Paulo Guedes, assinou o documento, junto � presidente do Export-Import Bank dos EUA (EXIM), Kimberly Reed. O memorando facilita empr�stimos para financiamento de projetos na �rea de exporta��o, sobretudo com foco nas �reas de telecomunica��es (incluindo 5G), energia (incluindo nuclear, petr�leo e g�s, e renov�veis), infraestrutura, log�stica, minera��o e manufatura (incluindo aeronaves).
“Esse acordo chega em um momento exato em que a nossa infraestrutura, log�stica, cabotagem, minera��o, petr�leo, g�s natural, todo esse horizonte de investimentos come�a a ser desbloqueado. O Congresso est� aprovando, passo a passo, cada uma dessas regras de moderniza��o do nosso marco regulat�rio de investimento e estamos tamb�m trabalhando junto com os americanos os principais organismos multilaterais”, destacou Guedes.
O ministro da Economia ainda definiu a aproxima��o bilateral como um movimento para al�m da vis�o econ�mica, mas tamb�m no �mbito da seguran�a: “As novas tecnologias digitais s�o decisivas. Foram decisivas para elei��o do nosso presidente, para a manuten��o dos sinais vitais de funcionamento da nossa economia e ser�o decisivas, tamb�m, no futuro. Tudo isso est� sendo discutido aqui entre os nossos governos”. Dentro da discuss�o, est� o embate pela implementa��o da tecnologia 5G, com sinaliza��o pelo governo americano de investimento nas empresas de telecomunica��o brasileiras, a fim de barrar negocia��es com a chinesa Huawei.
Antes da assinatura, o conselheiro de Seguran�a Nacional dos EUA, Robert O’Brien, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e membros do alto escal�o do Governo Federal brasileiro para discutir os pr�ximos passos dos acordos comerciais firmados, al�m de oportunidades de novos investimentos norte-americanos no Brasil.
“Desde o primeiro contato que tive com o presidente Donald Trump nasceu, em n�s, um sentimento de coopera��o [...]. Cada vez mais o Brasil e EUA retomam a amizade que nasceu em 1822”, destacou o presidente da Rep�blica em discurso de agradecimento � comitiva americana, tecendo, ainda, calorosos agradecimentos ao presidente norte-americano.
J� O’Brien exaltou a uni�o entre Brasil e EUA — “duas das maiores democracias e economias do mundo” — e, assim como Bolsonaro, fez men��o “� longa hist�ria e ao respeito m�tuo em parcerias, que come�ou em 1822, quando os Estados Unidos se tornaram a primeira na��o a reconhecer a independ�ncia brasileira". “Hoje, nossas na��es est�o mais unidas do que nunca. N�o acredito que j� tivemos uma melhor rela��o entre Brasil e Estados Unidos como a que temos agora”, frisou.