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Estado de Minas CASO DE POL�CIA

C�mara de BH vai suspender mandato de vereador preso; suplente ser� convocado

Suspeito de mandar matar rival em sindicato, Ronaldo Batista, do PSC, est� preso desde a �ltima quinta-feira


20/10/2020 18:24 - atualizado 20/10/2020 19:41

Ronaldo Batista está preso desde a semana passada; ele é suspeito de participação em homicídio.(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Ronaldo Batista est� preso desde a semana passada; ele � suspeito de participa��o em homic�dio. (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A C�mara Municipal de Belo Horizonte recebeu, nesta ter�a-feira, a notifica��o judicial que informa, de forma oficial, a pris�o preventiva do vereador Ronaldo Batista (PSC), suspeito de mandar matar o sindicalista e parlamentar de Funil�ndia, na Regi�o Central de Minas, Hamilton Dias de Moura (MDB).


Agora, conforme o Regimento Interno da C�mara, o Legislativo belo-horizontino tem 48 horas para suspender o mandato de Batista e convocar seu suplente para assumir o cargo. Segundo os dados da Justi�a Eleitoral, o candidato do PMN (partido que abrigou Batista em 2016) mais votado depois dele foi Reinaldo Batista Oliveira, o Reinaldinho. Agora, no Pros, o reserva tamb�m concorre na elei��o deste ano.


O suspeito est� no Ceresp da Gameleira desde a �ltima quinta-feira (15), quando foi detido pela Pol�cia Civil. Antes de seguir para a pris�o, ele prestou depoimento.

Moura foi morto dentro do pr�prio carro com 12 tiros na cabe�a e no pesco�o em 23 de julho deste ano, no bairro Jardin�polis, pr�ximo � esta��o de metr� Vila Oeste, na capital.

Segundo o delegado Dom�nico Rocha, do Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DIHPP), o assassinato foi motivado por vingan�a e disputas sindicais. Personalidade respeitada entre sindicalistas do setor de transportes, Hamilton era presidente do Sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Log�stica em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Regi�o (SIMECLODIF).

Batista, por sua vez, � presidente da Federa��o dos Trabalhadores de Transporte Rodovi�rio de Minas Gerais (Fettrominas) e, at� 2018, esteve � frente do Sindicato dos Trabalhadores em Rodovi�rios de Belo Horizonte e Regi�o (STTRBH).

Moura e Batista chegaram a ser aliados, mas romperam rela��es em 2010. De acordo com as investiga��es, os processos eram movidos por sindicalistas, cujos advogados eram pagos por Hamilton. As a��es reivinvicavam ressarcimentos e indeniza��es por supostos desvios de verba e m� gest�o de recursos do STTRBH.

A �ltima condena��o judicial de Batista, que determinou o bloqueio R$ 500 mil em bens do vereador, data de 9 de julho. O assassinato do parlamentar de Funil�ndia ocorreu 14 dias depois.

Segundo a pol�cia, o parlamentar de BH foi apontado como mandante do homic�dio por um de seus comparsas. "O advogado dele nos procurou para fechar um acordo de colabora��o premiada", afirmou Dom�nico, na �ltima sexta-feira, em entrevista coletiva convocada para tratar do caso.

Batista nega acusa��es


Na quinta, antes de ser encaminhado ao Ceresp, Ronaldo Batista negou participa��o no assassinato. "Ele (Hamilton) ficou bravo porque assumi o sindicato no lugar dele", se limitou a dizer.

Em agosto, seu gabinete na C�mara foi alvo de mandado de busca e apreens�o por causa do caso envolvendo a morte de Hamilton. O filiado ao PSC assumiu uma das 41 cadeiras da C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) em agosto de 2019, ap�s Cl�udio Duarte (PSL) ser cassado pela pr�tica de "rachadinha".

O parlamentar teve o nome aprovado por seu partido na conven��o interna da legenda para tentar a reelei��o. Ele, no entanto, acabou desistindo da candidatura – tanto que nem consta na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Questionado sobre o tema ao deixar a delegacia da Pol�cia Civil, Batista confirmou ter abandonado a ideia de reelei��o por conta da repercuss�o do caso.

Colegas cogitam abrir processo de cassa��o

Na semana passada, o Estado de Minas mostrou que vereadores da capital defendem a abertura do processo de cassa��o do mandato de Batista para que, inclusive, ele possa se defender das acusa��es.

O corregedor da C�mara, Bim da Ambul�ncia (PSD), afirmou que vai conversar com a presidente do Legislativo, Nely Aquino (Podemos), sobre a possibilidade de abertura de um processo de cassa��o.

Com informa��es de Cec�lia Emiliana


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