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Estado de Minas POL�TICA

Vereadores de SP rejeitam proposta de cortes em 'supersal�rios' para renda b�sica

Assunto virou pol�mica na cidade de S�o Paulo


20/10/2020 20:44 - atualizado 20/10/2020 22:27

Há dois projetos de lei de renda básica em discussão na Câmara Municipal(foto: DIVULGAÇÃO)
H� dois projetos de lei de renda b�sica em discuss�o na C�mara Municipal (foto: DIVULGA��O)
Em meio a den�ncias que colocaram o comando da C�mara Municipal de S�o Paulo no centro de um processo judicial sob suspeita de pagamentos de supersal�rios a servidores do Legislativo paulistano, os vereadores da Casa rejeitaram nesta ter�a-feira, 20, uma emenda para direcionar parte das remunera��es ao financiamento do projeto de renda b�sica na pandemia.

A proposta de emenda, de autoria do vereador Jos� Police Neto (PSD), havia sido subscrita por 19 colegas. Na justificativa, o parlamentar afirmou que o objetivo do dispositivo � garantir que a C�mara cumpra a Constitui��o "sem subterf�gios e manobras vexat�rias para desrespeitar a aplica��o do teto remunerat�rio � elite do funcionalismo".

"Diante da situa��o de calamidade p�blica na cidade e no Pa�s, e para fazer frente �s novas despesas que se impuseram, em especial a implanta��o de pol�ticas de Renda B�sica, propiciar uma nova fonte de recursos obtidos com o corte de sal�rios na presente emenda (estimados em R$ 12 milh�es por ano, c�lculo este que considera apenas servidores da ativa)", argumenta o vereador na proposta.

Ao Estad�o, por meio de sua assessoria, Police Neto informou que, na vota��o de hoje, a C�mara Municipal tinha "uma oportunidade �nica de financiar o novo Programa de Renda B�sica com recursos dos supers�larios pagos ilegalmente pela pr�pria C�mara".

A a��o contra a Mesa Diretora da casa foi apresentada pelo tamb�m vereador Fernando Holiday (Patriota) que, em mar�o, pediu a devolu��o dos sal�rios por meio de uma liminar. O argumento � que os colegas implementaram, desde 2013, uma manobra para considerar como verba indenizat�ria, que n�o entra no teto remunerat�rio, pagamentos de gratifica��es.

A decis�o de dar seguimento � a��o foi tomada pela ju�za Renata Pinto Lima Zanetta, 16.ª Vara da Fazenda P�blica, no �ltimo dia 22, depois de ler as defesas preliminares dos vereadores Eduardo Tuma (PSDB), Milton Leite (DEM), Celso Jatene (PL), Alessandro Guedes (PT) e Souza Santos (Republicanos), respectivamente presidente, vice-presidente, segundo vice-presidente, primeiro e segundo secret�rios da Mesa Diretora da C�mara.

Por meio da assessoria de imprensa da C�mara, a Mesa Diretora da Casa se pronunciou sobre o caso e informou que ‘cumpre todas as normas constitucionais e legais sobre o tema’. "Desde 2017, a Mesa Diretora j� efetuou cortes de sal�rios de mais de 300 servidores com base no teto constitucional, o que resultou em economia anual superior a R$ 20 milh�es aos cofres municipais", diz a nota.

Renda B�sica Emergencial em S�o Paulo

H� dois projetos de lei de renda b�sica em discuss�o na C�mara Municipal. O primeiro, apresentado em 2016 pelo ent�o prefeito Fernando Haddad (PT), prop�e a institui��o da Renda B�sica de Cidadania. O segundo, de autoria do vereador Eduardo Suplicy (PT), prop�e a cria��o do Programa de Renda B�sica Emergencial na cidade de S�o Paulo. Este �ltimo prev� um aux�lio de R$ 100 por m�s, durante tr�s meses ou enquanto permanecer o estado de calamidade na cidade, para benefici�rios cadastrados no Programa Bolsa Fam�lia, do governo federal, e tamb�m para trabalhadores ambulantes inscritos no programa ‘T� Legal’.


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