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Estado de Minas ELEI��ES

Barroso diz que a��o de 'mil�cias digitais' n�o comprometeu elei��o e rebate voto impresso

Segundo o presidente do tribunal, os ataques massivos n�o obtiveram �xito e problemas de atrasos n�o est�o correlacionados a vazamento de dados antigos


16/11/2020 22:52 - atualizado 16/11/2020 23:06

Ministro do STF, presidente do TSE Luís Roberto Barroso(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Ministro do STF, presidente do TSE Lu�s Roberto Barroso (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Lu�s Roberto Barroso, negou, na tarde desta segunda-feira (16/11), a rela��o dos vazamentos de dados com falhas no sistema que pudessem comprometer a integridade das vota��es, mas afirmou que a Corte sofreu ataques em massa com prop�sito difamat�rio. Segundo Barroso, “mil�cias digitais” divulgaram informa��es antigas enquanto as ocorriam, no intuito de “desacreditar o sistema”.

“H� suspeitas de articula��o de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as institui��es, clamam pela volta da ditadura e muitos deles s�o investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal)”, detalhou o ministro. Ele tamb�m pediu ao diretor-geral da Pol�cia Federal a instaura��o de uma investiga��o “s�ria e ampla”, como descreveu.

Ao comentar a defesa ao voto impresso e coment�rios de apoiadores bolsonaristas que especularam ocorr�ncia de fraudes usando, como argumento, os atrasos nas totaliza��es dos votos, Barroso disse: “N�o costumo reclamar publicamente da demora nos outros Poderes e portanto n�o vou opinar nessa quest�o espec�fica. A verdade � que o sistema se revelou totalmente confi�vel e �ntegro desde 1996. Nunca se provou nenhum fato que pudesse desacreditar o sistema. Portanto, n�o h� nenhuma raz�o para se modificar isso. Tenho recebido pedidos para se voltar a vota��o de c�dulas. A� sim havia muitas fraudes”.

Apesar da defesa ao voto eletr�nico, o ministro garantiu: “N�o somos apaixonados por urnas eletr�nicas, mas por vota��o limpa”. Caso haja documentos, provas que evidenciem erros, Barroso destacou que a rea��o imediata ser� investigar.

Atrasos

Durante a coletiva de imprensa, Barroso detalhou os atrasos de mais de duas horas na divulga��o dos resultados. Segundo a Secretaria de Tecnologia da Informa��o, a m�quina que fez as contagens era nova e, em raz�o da pandemia, atrasou para chegar no Brasil. Com isso, dos cinco testes previstos, o equipamento s� foi submetido a dois. “Em raz�o das limita��es nos testes pr�vios, no dia da elei��o, a intelig�ncia artificial do equipamento demorou a realizar o aprendizado para processar os dados no volume e velocidade com que chegavam. Da� sua lentid�o e travamento que exigiu que a totaliza��o fosse interrompida e reiniciada”, disse o ministro.

Mesmo assim, Barroso afirmou que n�o houve preju�zo � integridade dos dados, tampouco qualquer fraude nas elei��es. Para que o sistema esteja melhor adaptado para o segundo turno, o tribunal pretende fazer pequenos ajustes que sejam necess�rios ao longo das pr�ximas semanas.


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