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Estado de Minas ENTREVISTA/REINALDO GOMES

Vereador reeleito, Reinaldo Gomes quer mais pol�ticas para os idosos

Parlamentar diz que h� muitas a��es para crian�as e adolescentes e que agora � preciso priorizar terceira idade


24/11/2020 04:00 - atualizado 24/11/2020 22:34

"� dif�cil falar em ser base ou oposi��o. Kalil n�o teve desafetos com a sociedade" (foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/DA.PRESS)
Eleito para o quarto mandato, Reinaldo Gomes (MDB), vereador de Belo Horizonte, chegar� � pr�xima legislatura disposto a tratar dos engarrafamentos.

Citando o alto �ndice de carros que circulam por vias como o Anel Rodovi�rio e a Avenida Cristiano Machado, fala em iniciar articula��es junto � prefeitura em prol de poss�vel rod�zio de ve�culos. Reinaldo – que, nas urnas, acrescenta o apelido “Preto Sacol�o” ao nome de batismo – quer levar a quest�o a Alexandre Kalil (PSD).

“Infelizmente, BH n�o consegue fluir mais”, avalia, em participa��o na s�rie de entrevistas que o Estado de Minas promove com os integrantes da futura composi��o da C�mara Municipal.

A defesa da popula��o idosa tamb�m est� entre as prioridades do vereador, que obteve 5.125 votos. Por mais quatro anos, Reinaldo ser� o �nico representante do MDB no Parlamento.

Ele � favor�vel a mecanismos que podem integr�-lo formalmente a bancadas, como a cria��o de blocos parlamentares. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por exemplo, os deputados dividem-se entre grupos oficiais conforme a posi��o em rela��o ao governo – situa��o, oposi��o e independ�ncia.

A postura em rela��o a gest�o Kalil, ali�s, n�o est� definida. Embora seu partido tenha composto a coliga��o do prefeito reeleito, Reinaldo prefere esperar as a��es do novo mandato para definir se far� parte da base aliada.

O veterano teme que a C�mara seja tomada por debates de cunho ideol�gico. “Espero que aproveitem o tempo que tiverem para discutir a cidade, e n�o posicionamentos particulares”, sustenta, em men��o a Duda Salabert (PDT) e Nikolas Ferreiras (PRTB), futuros colegas, recordistas em votos e diametralmente opostos no que tange � posi��o pol�tica.

Reinaldo preside o diret�rio belo-horizontino do MDB e, antes da elei��o, se envolveu em impasse com o comando estadual do partido, dirigido pelo deputado federal Newton Cardoso Jr.

Ele questionou o volume de recursos repassados aos candidatos na capital. O parlamentar planeja reuni�o com o correligion�rio para debater o assunto.

Ele afirma que postulantes mulheres receberam suas quotas e que, �s v�speras da elei��o, repassou parte das cifras que ganhou da legenda a 13 colegas de chapa.

Qual a principal bandeira de seu mandato?
Temos um s�rio problema de mobilidade urbana e infraestrutura, que n�o favorece quem chega � cidade. Tamb�m sempre gostei de defender os idosos. Na pr�xima legislatura, vou abra�ar mais essa causa. Percebo que a gente fez demais para crian�as e adolescentes. Agora, a bola da vez s�o os idosos. Vivemos em um pa�s onde a popula��o est� conseguindo envelhecer com mais qualidade de vida. Precisamos ficar atentos a isso e fazer pol�ticas p�blicas para os idosos.

Qual o primeiro projeto de lei que pretende apresentar?
Estamos discutindo, mas acredito que, embora seja de compet�ncia exclusiva do poder p�blico municipal, a quest�o do rod�zio de ve�culos na cidade seja uma das quest�es que vamos tentar ‘puxar’ a prefeitura para conversar. Infelizmente, BH n�o consegue fluir mais. O Anel Rodovi�rio, em qualquer hor�rio, tem gargalos. Fica um impasse: o governo municipal esperando o governo federal fazer algo, que n�o abre m�o (da via) para a municipaliza��o. Do Bet�nia ao Rio das Velhas temos congestionamento em pequenos trechos. A (avenida) Cristiano Machado n�o aguenta mais (o volume de carros). Quando a catedral Cristo-Rei for inaugurada, voc� vai ver o que aquilo vai virar. Pode escrever o que estou falando.

O senhor, a princ�pio, se coloca como base ou oposi��o ao governo?
� dif�cil falar em ser base ou oposi��o. Kalil n�o teve desafetos com a sociedade — foi reeleito com mais de 60% dos votos. � um governo f�cil de acompanhar nas quest�es de plen�rio. � �bvio que h� situa��es que poderiam ser — e eu me posicionaria — de forma diferente. Estou aberto para ver como ser� o novo governo e, assim, opinar sobre como serei.

Como ser� compor uma bancada ‘de um homem s�’, visto que foi o �nico eleito do MDB? Vislumbra articula��es com outros colegas?
Infelizmente, h� muitos anos o MDB tem apenas um vereador. Cogitamos mudar algumas coisas no Regimento Interno. Pensamos seriamente em fazer blocos parlamentares, at� mesmo para poder fazer com que as coisas fluam com mais facilidade, n�o permitindo que os debates ideol�gicos tomem muito tempo. (A cria��o dos blocos) teria que ser uma proposta vinda da Mesa Diretora para que os vereadores aprovem. Por ora, estamos s� ‘ensaiando’ essa conversa.

O senhor falou em ‘debates ideol�gicos’. Acha que a polariza��o est� acirrada na Casa? Isso pode aumentar?
N�o estou fazendo previs�es, mas tivemos dois vereadores eleitos com vota��es hist�ricas. Sabemos que os votos da Duda (Salabert, do PDT) e do Nikolas (Ferreira, do PRTB) s�o ideol�gicos. Talvez isso possa proporcionar discuss�es acaloradas em plen�rio, mas tomara que n�o. S�o duas pessoas muito inteligentes. Espero que eles aproveitem o tempo que tiverem para discutir a cidade, e n�o posicionamentos ideol�gicos e particulares.

Na campanha, o MDB se envolveu em um impasse: o senhor disse que o partido n�o repassou o fundo eleitoral aos candidatos de BH. Isso pode comprometer seu futuro na legenda?
Vamos ter reuni�es para conversar sobre isso. Houve, realmente, uma omiss�o com o MDB de BH. Gostaria, depois, de conversar com presidente sobre isso, em uma reuni�o do diret�rio estadual, (para saber) o motivo pelo qual o MDB municipal n�o foi contemplado, uma vez que todo o MDB de Contagem foi.


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