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Estado de Minas Sucess�o presidencial

Bolsonaro e os advers�rios indefinidos do presidente para 2022

Para Paulo Loiola, mestre em gest�o de pol�ticas p�blicas e estrategista pol�tico da Baselab, os acordos dever�o ganhar novos rumos a partir do pr�ximo ano


03/12/2020 04:00 - atualizado 03/12/2020 07:34

Para cientista político, Bolsonaro tem presença muito forte no cenário nacional(foto: Jota/Info)
Para cientista pol�tico, Bolsonaro tem presen�a muito forte no cen�rio nacional (foto: Jota/Info)
De olho em 2022, o presidente Jair Bolsonaro vem minando potenciais advers�rios apontados como alternativa ao seu nome para as pr�ximas elei��es presidenciais. Nesta semana, o ministro das Comunica��es, F�bio Farias, disse ao Estado de Minas que os candidatos de centro n�o teriam for�as para derrotar o atual presidente nas urnas.

Na contram�o, esses partidos de centro, como PSDB, DEM e MDB j� tentam construir bases para formarem uma chapa com chances de vencerem Bolsonaro. Entre os articuladores dessa frente est� o atual presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM). A rela��o entre o democrata e Bolsonaro vive estremecida por causa das disputas entre o Legislativo e o Executivo.

Por outro lado, Ciro Gomes (PDT) tem sinalizado que poderia costurar acordos com os partidos da centro-direita, tamb�m no intuito de constru�rem uma chapa com musculatura. Para o pedetista, a centro-esquerda deveria se unir com esses partidos para ter maiores chances na disputa presidencial.

Nesta linha, Rodrigo Maia vem conversando com Ciro Gomes, com o apresentador Luciano Huck e com o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). “Doria, claro, Luciano Huck se aproximando, Ciro Gomes, sem d�vida, algum nome do PSB”, disse Maia nesta semana em entrevista ao UOL.

Para Paulo Gontijo, diretor-executivo do Movimento Livres, para ter alguma for�a nas elei��es presidenciais, o centro n�o poder� apresentar um nome apenas �s v�speras do pleito.

“O presidente Bolsonaro larga na frente por ser mais reconhecido e ainda por n�o ter uma for�a de oposi��o clara. Existe espa�o para uma candidatura forte de centro, mas ela precisa ser constru�da e n�o pode ser apresentada aos 45 do segundo tempo. Apesar da vit�ria municipal, os partidos do chamado centro-democr�tico precisam se organizar em torno de algum projeto que hoje n�o est� claro”, explica Gontijo.

Apesar de n�o se colocar como pr�-candidato, o ex-ministro da Justi�a Sergio Moro � colocado com uma op��o contra o nome de Bolsonaro. Contudo, o ex-juiz federal n�o conta com a simpatia de Rodrigo Maia. Nesta semana, o presidente da C�mara alfinetou Moro ao dizer que ele n�o estava mais na vida p�blica.

“Moro � consultor de uma empresa que presta servi�o para a Odebrecht, acho que ele j� est� encaminhado ao setor privado", afirmou Maia.

Para Paulo Loiola, mestre em gest�o de pol�ticas p�blicas e estrategista pol�tico da Baselab, os acordos dever�o ganhar novos rumos a partir do pr�ximo ano.

“Eu at� concordo com o ministro quando ele diz que o centro n�o tem uma candidatura forte. Mas at� 2022 isso poder mudar, tendo em vista que o Ciro (Gomes) j� admitiu que vai negociar com os demais. Al�m disso, uma figura como a do (Luciano) Huck, que est� fora do sistema, pode aparece como nome vi�vel, seja se candidatando pelo DEM, Cidadania, ou outro partido desse centro”, afirma.

Petismo e Bolsonarismo


Para o estrategista pol�tico, a base bolsonarista e a base do PT ainda ter�o for�a para impactar no pleito presidencial.

Na vis�o de Loiola, os resultados das elei��es municipais n�o podem ser considerados cruciais para determinar o cen�rio nacional.

“A figura do Lula e do Bolsonaro ainda tem uma for�a pol�tica muito forte em todo o pa�s”, argumenta.
 


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