
A verba recebida ocorre por meio de pagamentos do site, que remunera os canais de acordo com a quantidade de acesso nos v�deos. As dilig�ncias ocorrem no �mbito do inqu�rito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar atos democr�ticos. A corpora��o tamb�m investiga a eventual liga��o do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, com a rede de canais. As informa��es foram reveladas pelo jornal O Estado de S�o Paulo.
Em depoimento � PF, Carlos Bolsonaro negou qualquer envolvimento. O acesso privilegiado ao governo atrai milh�es de acessos na rede, como � o caso do canal Folha Pol�tica, que tem 2,9 milh�es de inscritos no YouTube. Em depoimento, Ernani Fernandes Barbosa Neto, fundador do canal, afirmou ter rendimentos que variam de R$ 50 mil a R$ 100 mil por m�s.
Os investigadores querem saber se os privil�gios ocorrem em troca do pagamento de propina ou benef�cios a servidores p�blicos e agentes do governo. Outro canal, o Foco Brasil, teria contado com a ajuda de um funcion�rio da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC) para obter imagens de sat�lite, como se fosse uma emissora de televis�o.
As dilig�ncias est�o avan�adas, e estabelecem fortes liga��es entre o governo e os youtubers. O material ser� enviado ao Supremo para an�lise e eventual responsabiliza��o dos suspeitos de atentarem contra a ordem democr�tica, espalhar boatos e incitar grupos contra as institui��es.