
Neste domingo (13/12), usu�rios do Twitter impulsionaram uma hastag para criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A #Bolsonaro171 tem sido utilizada por diversos perfis da rede social.
O documento tem 150 signat�rios, mas 36 deles, al�m das alega��es sobre n�o terem tido acesso ao texto, cobram medidas mais abrangentes de imuniza��o.
"Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo t�cnico n�o nos foi apresentado anteriormente e n�o obteve nossa anu�ncia. Importante destacar que o grupo t�cnico havia solicitado reuni�o e manifestado preocupa��o pela retirada de grupos priorit�rios e pela n�o inclus�o de todas as vacinas dispon�veis que se mostrarem seguras e eficazes", afirmaram os cientistas, em nota t�cnica publicada neste s�bado.
Nas redes, diversos influenciadores repudiaram a postura do governo. “O que mais falta para o genocida #Bolsonaro171 ser condenado por crimes contra a humanidade?”, escreveu Lola Aronovich, ativista das causas feministas.
O q mais falta pro genocida #Bolsonaro171 ser condenado por crimes contra a humanidade? https://t.co/XmNtkhirkX
%u2014 Lola Aronovich (@lolaescreva) December 13, 2020
Por outro lado, h� quem minimize a nova crise aberta pelo governo Bolsonaro. A deputada estadual paulista Jana�na Paschoal (PSL) est� nesse grupo. “”Penso que est� havendo uma confus�o. Os 36 t�cnicos que reclamam n�o terem visto o plano de vacina��o, em sua vers�o final, confirmaram terem colaborado para o plano em alguma medida”, exclamou.
Penso que est� havendo uma confus�o. Os 36 t�cnicos que reclamam n�o terem visto o plano de vacina��o, em sua vers�o final, CONFIRMAM terem colaborado para o plano em alguma medida!
%u2014 Janaina Paschoal (@JanainaDoBrasil) December 13, 2020
Reivindica��es
Os profissionais pediram "que todas popula��es vulner�veis sejam inclu�das na prioridade de vacina��o, como ind�genas, quilombolas, comunidades reibeirinhas, privados de liberdade e pessoas com defici�ncia", al�m de outros grupos populacionais j� inclu�dos e apresentados no plano inicial do governo".
O texto pede ainda que o governo considere estender a imuniza��o gratuita contra a COVID-19 aos trabalhadores da educa��o e aos trabalhadores essenciais, que n�o pararam de trabalhar na pandemia. O plano de imuniza��o remetido ao STF n�o contempla os presidi�rios, que constavam nas primeiras vers�es da campanha. Quilombolas, ribeirinhos e pessoas com defici�ncia tamb�m ficaram de fora.
O plano
O Minist�rio da Sa�de pretende priorizar os idosos, os profissionais de sa�de, pessoas com comorbidades, professores do ensino fundamental ao superior, profissionais das for�as de seguran�a e salvamento e os funcion�rios do sistema prisional. O plano divide esse pessoal em quatro grupos e n�o estabelece data para o in�cio da aplica��o da vacina.
Encabe�ado pelo chefe da sa�de federal, Eduardo Pazuello, o plano explicita o desejo de vacinar os grupos priorit�rios no primeiro semestre de 2021, mas n�o crava datas.
Com informa��es de Marina Barbosa, do Correio Braziliense