
Zema, contudo, poupou o governo federal, que classificou com "um parceiro" que tem auxiliado o estado "no que � poss�vel". "Sabemos das dificuldades num ano de pandemia, as contas p�blicas estouraram, mas, tudo o que � poss�vel, tem sido direcionado para Mina Gerais", ponderou.
A avalia��o foi feita na manh� desta ter�a-feira (15) durante a segunda rodada de entrevistas coletivas concedidas na Cidade Administrativa para balan�o da gest�o estatal em 2020.
Cr�ticas
Na ocasi�o, o governador destacou os pontos que considera positivos de sua gest�o, como a aprova��o da Reforma da Previd�ncia, proposta do executivo aprovada na ALMG em setembro. Zema destacou, contudo, que o texto votado n�o � o que ele considera ideal, uma vez que excluiu pontos como a corre��o autom�tica do tempo de contribui��o de acordo com o aumento da expectativa de vida.
"Me parece que, no setor p�blico, as pessoas gostam de fazer a mesma coisa duas, tr�s, quatro vezes, em vez de j� deixar uma previs�o para uma solu��o definitiva. Esse racioc�no precisa ser mudado dentro das institui��es p�blicas. Precisamos resolver as coisas pensando no longo prazo e n�o somente nos pr�ximos anos", ressaltou o governador, estendendo �s cr�ticas ao Congresso Nacional.
Zema acredita que o desempenho da economia mineira nos pr�ximos anos depende, em parte, de grandes reformas, cujo avan�o estaria nas m�os de deputados federais e senadores.
"O governo federal, felizmente, tem uma pauta reformista, mas n�o tem sido pautada no Congresso. Est� a� parada a reforma administrativa, que � important�ssima, pois vai dar mais racionalidade �s carreiras p�blicas. Precisamos de uma reforma tribut�ria para simplificar a vida de quem gera empregos. Precisamos de uma reforma pol�tica para que a representatividade melhore", cobrou.
"E cabe aos parlamentares, tanto os de bras�lia, como �queles de Minas, levarem o Brasil e o nosso estado para um novo patamar. Lembrando que o Executivo faz o presente, o Judici�rio julga o passado e quem faz o futuro � o Legislativo atrav�s das suas leis", completou Zema.
'Parceiro'
O Executivo nacional foi poupado das cr�ticas. O dirigente destacou que tem estabelecido com o governo Bolsonaro "um di�logo produtivo". Como exemplo do bom relacionamento, citou seu encontro com o ministro das Minas e Energia Bento Costa Albuquerque em Furnas, nessa segunda-feira (14).
"Ele saiu de l� sens�vel � cota 762, que n�s precisamos para aquele reservat�rio, de modo que as outras atividades distintas da el�trica n�o sejam t�o afetadas quanto est�o sendo atualmente", afirmou o pol�tico.
Ele se refere � campanha empreendida pelo governo mineiro junto � Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) e ao Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), bra�os do Minist�rio das Minas e Energia que regulam o fluxo e gera��o de energia nas hidrel�tricas do pa�s. Minas reinvidica aos �rg�os um plano de recupera��o do reservat�rio, com estabelecimento da cota m�nima de 762 metros acima do n�vel do mar, considerado suficiente para o uso da �gua em atividades m�ltiplas, como turismo, pisicultura e agropecu�ria. O n�vel atual de Furnas est� em 759,24 metros.
Zema disse ainda que pretende se reunir com presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quinta-feira (15) no Norte de Minas, para a inaugura��o de uma rodovia.
"O governo federal tem sido um parceiro. Tem nos auxiliado naquilo que � poss�vel. Sabemos das dificuldades num ano de pandemia, as contas p�blicas estouraram mas, tudo o que � poss�vel, tem sido direcionado para Mina Gerais. Nosso di�logo tem sido muito produtivo, elogiou.