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Estado de Minas POL�TICA

'N�o vou interferir na elei��o do Congresso', diz Bolsonaro em evento

Declara��o contradiz movimentos do Planalto na C�mara para favorecer o deputado Arthur Lira (PP-AL) e derrotar o grupo de Rodrigo Maia (DEM-RJ)


17/12/2020 13:13 - atualizado 17/12/2020 15:54

O presidente Jair Bolsonaro(foto: Isac Nóbrega/PR)
O presidente Jair Bolsonaro (foto: Isac N�brega/PR)
O presidente Jair Bolsonaro fez um aceno ao MDB na disputa pelo Senado durante cerim�nia de posse do novo ministro do Turismo, Gilson Machado, e manifestou mais uma vez a expectativa de avan�ar com projetos de seu interesse ap�s a troca do comando do Legislativo, em fevereiro.

Presentes na cerim�nia, os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Eduardo Gomes (MDB-TO) e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foram chamados pelo chefe do Planalto de "os tr�s mosqueteiros". Braga, Gomes e Bezerra, al�m da senadora Simone Tebet (MDB-MS), disputam a indica��o do MDB para a sucess�o do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Bolsonaro afirmou que n�o vai interferir na disputa do Congresso, apesar de fazer movimentos na C�mara para favorecer o deputado Arthur Lira (PP-AL) e derrotar o grupo de Rodrigo Maia (DEM-RJ). No Senado, al�m de conversar com o MDB, o presidente � pr�ximo de Davi Alcolumbre, que tenta apoio para Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Na cerim�nia, Bolsonaro defendeu mudan�as na lei para facilitar a explora��o tur�stica de �reas ambientais. Anteriormente, ele havia afirmado que pretende levar ao Congresso a vota��o do excludente de ilicitude para policiais em servi�o, uma medida rejeitada pelos parlamentares no ano passado. Bolsonaro disse ter certeza que o "trio maravilhoso", os tr�s senadores do MDB, v�o encaminhar bem a pauta ap�s a sucess�o.

"N�o vou interferir em lugar nenhum, n�o vou. Eu n�o interfiro nos meus ministros, quem dir� num outro Poder. Mas vou torcer para que o melhor aconte�a, o melhor na C�mara e no Senado, e as propostas do governo, uma vez analisadas no Parlamento, tenham seu curso, sejam colocadas em vota��o e a maioria decida o que � melhor", disse o presidente. "Todos n�s temos a ganhar com isso."


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