De f�rias no litoral de Santa Catarina, o presidente Jair Bolsonaro procurou nesta ter�a-feira, 22, manter dist�ncia da repercuss�o provocada pela pris�o do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos). Bolsonaro passou o dia em sil�ncio e n�o comentou a opera��o que atingiu o aliado - para quem pediu votos na campanha eleitoral deste ano.
Na busca pelo segundo mandato, Crivella teve autoriza��o para usar a imagem do presidente na corrida eleitoral, mas foi derrotado pelo ex-prefeito Eduardo Paes (PSB) em novembro. Ap�s Crivella ser preso, a nove dias de encerrar o mandato - acusado de corrup��o -, fotos e v�deos de Bolsonaro ao lado do prefeito passaram a ser compartilhados nas redes sociais, lembrando a proximidade entre eles. Uma das imagens mais compartilhadas � a do chefe do Executivo federal dan�ando com Crivella em um culto no Rio.
Ganharam destaque, ainda, trechos de lives em que o presidente aparece pedindo voto para reeleger o prefeito. Al�m disso, advers�rios destacaram que dois dos filhos de Bolsonaro - o senador Fl�vio e o vereador Carlos - s�o filiados ao Republicanos, partido de Crivella, ligado � Igreja Universal do Reino de Deus.
Embora a situa��o provoque desgaste para Bolsonaro, interlocutores do governo procuram minimizar os fatos, sob o argumento de que o presidente n�o pode ser cobrado por atos de terceiros. "Isso a� � quest�o policial, segue o baile, investiga��o e acabou", afirmou o vice-presidente Hamilton Mour�o. "Para o governo n�o tem impacto nenhum. N�o tem nada a ver com a gente."
POL�TICA