
Nesta manh� de sexta-feira (15/01), entre os dez assuntos mais comentados no Twitter, sete s�o referentes ao problema em Manaus sendo o primeiro a hashtag "#ImpeachmentBolsonaroUrgente". Tamb�m circula nas redes e em aplicativos de mensagens uma convoca��o de opositores do governo para um "panela�o" nesta noite �s 20h30 em todo o Pa�s. O an�ncio do protesto diz: "Sem oxig�nio, sem vacina, sem governo.#brasilsufocado".
O ex-governador do Cear� e candidato � Presid�ncia da Rep�blica em 2018, Ciro Gomes (PDT), classificou o presidente Jair Bolsonaro de "genocida" e comentou que "enquanto nossos irm�os e irm�s de Manaus morrem sem oxig�nio, Bolsonaro insiste em indicar medicamentos sem efic�cia comprovada".
O l�der do PT na C�mara, Enio Verri (PR), foi adepto da hashtag e afirmou que a aus�ncia do presidente em Manaus "apenas confirma e refor�a que ele n�o sabe mesmo o que fazer para o bem do Brasil".
A press�o nas redes tamb�m mira no presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tamb�m figura na lista dos dez assuntos mais comentados no Pa�s dentro da plataforma, para que o parlamentar paute o processo de impeachment do presidente Bolsonaro. A deputada do PSOL, Tal�ria Petrone (RJ), escreveu que Maia "finge" fazer oposi��o ao governo pelo Twitter, enquanto "est� sentado em mais de 60 pedidos de impeachment". Na quinta-feira, 14, o presidente da C�mara apontou que a falta de oxig�nio em Manaus � fruto de "uma agenda negacionista" e disse ser fundamental que o Congresso retome as atividades na semana que vem.
Venezuela
A ajuda da Venezuela ao Estado brasileiro, anunciada pelo ministro das Rela��es Exteriores daquele pa�s, Jorge Arreaza, nesta quinta-feira, tamb�m � comentada por usu�rios.
Na rede, usu�rios destacam a ajuda recebida do pa�s vizinho, que � duramente criticado pelo presidente Bolsonaro devido a seu modelo de governo e econ�mico.
Durante uma de suas "lives" semanais, em outubro do ano passado, Bolsonaro criticou Venezuela, Cuba e Argentina. Segundo o presidente, as economias dos tr�s pa�ses v�o mal por terem optado pelo socialismo. "Tudo por optarem por um regime que n�o d� certo em lugar nenhum do mundo, o socialismo. O Brasil correu s�rio risco h� pouco tempo, no meu entender", afirmou.