
“A potencial vacina da Pfizer e da BioNTech � uma op��o muito promissora para ajudar seu governo a mitigar esta pandemia. Quero fazer todos os esfor�os poss�veis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para a popula��o brasileira, por�m celeridade � crucial devido � alta demanda de outros pa�ses e ao n�mero limitado de doses em 2020”, escreveu Bourla.
“Minha equipe no Brasil se reuniu com representantes de seus Minist�rios da Sa�de e da Economia, bem como com a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Apresentamos uma proposta ao Minist�rio da Sa�de do Brasil para fornecer nossa potencial vacina que poderia proteger milh�es de brasileiros, mas at� o momento n�o recebemos uma resposta. Sabendo que o tempo � essencial, minha equipe est� interessada em acelerar as discuss�es sobre uma poss�vel aquisi��o e pronta para se reunir com Vossa Excel�ncia ou representantes do Governo Brasileiro o mais rapidamente poss�vel”, diz outro trecho do documento.
A carta foi encaminhada ao vice-presidente Hamilton Mour�o e aos ministros Braga Netto (Casa Civil), Eduardo Pazuello (Sa�de), Paulo Guedes (Economia) e ao embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Foster. Por�m, segundo a CNN Brasil, as negocia��es nunca avan�aram, j� que o governo brasileiro j� tinha o prop�sito de dar prioridade � AstraZ�nica/Oxford, produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Al�m disso, pesaram tamb�m as v�rias condi��es impostas pela Pfizer para a venda de vacinas. Mas o problema maior foram as cl�usulas que a farmac�utica imp�s para a venda. O governo considerou abusivas quatro trechos do pr�-contrato, como a necessidade de o pa�s depositar numa conta no exterior da Pfizer como garantia de pagamento, que o primeiro lote fosse de apenas 500 mil doses, considero insuficiente pelo Minist�rio da Sa�de e que fosse assinado um termo de responsabilidade para eventuais efeitos colaterais da vacina.
No Brasil, as primeiras vacinas foram aplicadas na �ltima segunda-feira (17 /1), com a Coronavac, depois de insist�ncia do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, que em junho do ano passado fechou um acordo com a farmac�utica chinesa Sinovac.