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Estado de Minas FALTA DE ACORDO

Pfizer pediu pressa a Bolsonaro para compra de vacinas, diz site

Diretor da farmac�utica brit�nica enviou carta ao governo brasileiro oferecendo prioridade na comercializa��o dos imunizantes para o pa�s


22/01/2021 22:19 - atualizado 22/01/2021 22:43

Bolsonaro não chegou a acordo com diretores da Pfizer(foto: Marcos Corrêa/PR)
Bolsonaro n�o chegou a acordo com diretores da Pfizer (foto: Marcos Corr�a/PR)
O diretor-executivo da farmac�utica brit�nica Pfizer, o grego Abert Bourla, encaminhou no dia 12 de setembro do ano passado uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e aos seus ministros insistindo para que o Brasil fechasse neg�cio mais rapidamente com a empresa de vacinas. De acordo com a CNN Brasil, a farmac�utica levou em conta a alta demanda por imunizantes, mas considerou o Brasil como prioridade devido ao alto n�mero de casos e mortes pelo novo coronav�rus.

“A potencial vacina da Pfizer e da BioNTech � uma op��o muito promissora para ajudar seu governo a mitigar esta pandemia. Quero fazer todos os esfor�os poss�veis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para a popula��o brasileira, por�m celeridade � crucial devido � alta demanda de outros pa�ses e ao n�mero limitado de doses em 2020”, escreveu Bourla.

“Minha equipe no Brasil se reuniu com representantes de seus Minist�rios da Sa�de e da Economia, bem como com a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Apresentamos uma proposta ao Minist�rio da Sa�de do Brasil para fornecer nossa potencial vacina que poderia proteger milh�es de brasileiros, mas at� o momento n�o recebemos uma resposta. Sabendo que o tempo � essencial, minha equipe est� interessada em acelerar as discuss�es sobre uma poss�vel aquisi��o e pronta para se reunir com Vossa Excel�ncia ou representantes do Governo Brasileiro o mais rapidamente poss�vel”, diz outro trecho do documento.

A carta foi encaminhada ao vice-presidente Hamilton Mour�o e aos ministros Braga Netto (Casa Civil), Eduardo Pazuello (Sa�de), Paulo Guedes (Economia) e ao embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Foster. Por�m, segundo a CNN Brasil, as negocia��es nunca avan�aram, j� que o governo brasileiro j� tinha o prop�sito de dar prioridade � AstraZ�nica/Oxford, produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Al�m disso, pesaram tamb�m as v�rias condi��es impostas pela Pfizer para a venda de vacinas. Mas o problema maior foram as cl�usulas que a farmac�utica imp�s para a venda. O governo considerou abusivas quatro trechos do pr�-contrato, como a necessidade de o pa�s depositar numa conta no exterior da Pfizer como garantia de pagamento, que o primeiro lote fosse de apenas 500 mil doses, considero insuficiente pelo Minist�rio da Sa�de e que fosse assinado um termo de responsabilidade para eventuais efeitos colaterais da vacina. 

No Brasil, as primeiras vacinas foram aplicadas na �ltima segunda-feira (17 /1), com a Coronavac, depois de insist�ncia do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, que em junho do ano passado fechou um acordo com a farmac�utica chinesa Sinovac. 


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