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Estado de Minas DESINFORMA��O

Bolsonaro mente sobre CoronaVac: 'N�o h� nada comprovado cientificamente'

Presidente contrariou testes cl�nicos do imunizante e parecer da Anvisa, que atestam seguran�a e efic�cia da vacina


22/01/2021 13:04 - atualizado 22/01/2021 14:17

Jair Bolsonaro, presidente da República(foto: Sérgio Lima/AFP)
Jair Bolsonaro, presidente da Rep�blica (foto: S�rgio Lima/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira (22/01), que efic�cia da CoronaVacvacina contra a COVID-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan e a farmac�utica chinesa Sinovac n�o est� comprovada cientificamente.


“Eu n�o posso obrigar ningu�m a tomar vacina, como um governador um tempo atr�s falou que ia obrigar. Eu n�o sou inconsequente a esse ponto. Ela tem que ser volunt�ria, afinal de contas, n�o est� nada comprovado cientificamente com essa vacina a�”, declarou o presidente a jornalistas na porta do Pal�cio da Alvorada, em Bras�lia.


Contradit�rio, ele completou: “O pessoal dizia que eu era contra a vacina. Eu era contra a vacina sem passar pela Anvisa. Passou pela Anvisa, eu n�o tenho mais o que discutir, eu tenho que distribuir a vacina.”


A declara��o do presidente n�o corresponde � realidade dos fatos. A efic�cia geral da vacina ficou em 50,38% – acima do m�nimo de 50% recomendado pela Organiza��o Mundial de Sa�de e pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria.


O uso emergencial do imunizante foi autorizado pela Anvisa no �ltimo domingo (17).


A CoronaVac, diversas vezes atacada por Jair Bolsonaro e seus apoiadores, se tornou a principal op��o de vacina dispon�vel no pa�s.

Apesar de toda a trajet�ria de tentativa de desacreditar o imunizante, ap�s a aprova��o pela Anvisa e, sem outra op��o de produto, Jair Bolsonaro mudou o discurso. A at� ent�o “vacina chinesa de Doria” passou a ser a vacina “do Brasil”.


Com uma popula��o de, aproximadamente, 210 milh�es de pessoas, o Brasil iniciou a campanha de vacina��o com apenas seis milh�es de doses dispon�veis do imunizante. Somente para vacinar os grupos priorit�rios descritos no Plano Nacional de Imuniza��o – profissionais de sa�de, idosos com 75 anos ou mais, idosos com mais de 60 anos que moram em asilos, ind�genas que vivem em aldeias e comunidades ribeirinhas – ser�o necess�rios 30 milh�es de doses.


Nessa quinta-feira, depois de uma negativa inicial, o governo indiano decidiu liberar a venda de imunizantes para o Brasil. Um carregamento de dois milh�es de doses deve chegar ao Aeroporto de Guarulhos neste s�bado.


As vacinas vindas da �ndia s�o desenvolvidas pela farmac�utica brit�nica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Os imunizantes est�o sendo fabricadas no Serum Institute of India, o maior produtor mundial de vacinas, que recebeu pedidos de pa�ses de todo o mundo.

 


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