�ndia diz que vai exportar vacina de Oxford para o Brasil nesta sexta-feira

Depois de uma negativa inicial, o governo da �ndia decidiu exportar vacinas contra a COVID-19 para o Brasil. Segundo o declarou o secret�rio de Rela��es Exteriores indiano � ag�ncia de not�cias Reuters, as vendas devem come�ar nesta sexta-feira (21/01).

O primeiro carregamento vindo da �ndia deve desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, em S�o Paulo, neste s�bado.

As vacinas vindas da �ndia s�o desenvolvidas pela farmac�utica brit�nica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Os imunizantes est�o sendo fabricadas no Serum Institute of India, o maior produtor mundial de vacinas, que recebeu pedidos de pa�ses de todo o mundo.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que um avi�o partiria de Recife para importar as vacinas indianas. Contudo, a �ndia suspendeu a exporta��o de doses at� come�ar a vacinar sua pr�pria popula��o.

Depois disso, o governo indiano divulgou uma lista de seis pa�ses para os quais venderia os imunizantes, excluindo o Brasil.

 

Pela manh�, antes do an�ncio do governo indiano, o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, havia dito que n�o sabia quando as doses vindas do pa�s asi�tico chegariam ao Brasil

“Com rela��o � vinda das vacinas da �ndia, as not�cias s�o muito boas, mas n�o h� a data exata da decolagem. Ela ser� dada nos pr�ximos dias. Pr�ximos dias � muito pr�ximo, por causa da posi��o indiana nesse desenho, n�o nosso”, disse o ministro, ap�s evento de lan�amento do projeto ImunizaSUS, do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Sa�de (Conasems).

Segundo Pazuello, nesse caso, o que est� pendente � a libera��o do Minist�rio da Sa�de da �ndia. “N�s queremos, n�s contratamos, n�s pagamos, fizemos o empenho, temos o documento de importa��o e j� temos o documento de exporta��o. � apenas nesse caso, sim, a libera��o do Minist�rio da Sa�de indiano que est� sendo discutida”, informou.

 

 

 

Questionado pelo Correio se o problema com a importa��o das vacinas da �ndia � pol�tico, o ministro afirmou: “Acho que � s� [devido ao] per�odo da vacina��o na �ndia, mais nada”.