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Estado de Minas

Sa�de admite que conversas com Sinopharm 'n�o evolu�ram da forma desejada'

Nota publicada esta noite pelo secretaria de Sa�de alega que laborat�rio n�o apresentou dados sobre os testes; secret�rio admite gafe com fuso-hor�rio


28/01/2021 22:32 - atualizado 29/01/2021 07:42

O governo do estado afirma, ainda, estar aberto a negociações com laboratórios (foto: AFP / Andrej ISAKOVIC)
O governo do estado afirma, ainda, estar aberto a negocia��es com laborat�rios (foto: AFP / Andrej ISAKOVIC)
O governo de Minas Gerais admitiu, nesta quinta-feira (28/01), que as conversas com o laborat�rio chin�s Sinopharm, que visavam � produ��o e a testagem de vacinas contra a COVID-19, ‘n�o evolu�ram da forma desejada’. O Estado de Minas mostrou que a farmac�utica havia firmado um acordo inicial com o Executivo para a produ��o e testes cl�nicos dos imunizantes, que naufragou ap�s uma gafe diplom�tica.

Segundo texto encaminhado pela Secretaria de Estado de Sa�de, a empresa deixou de apresentar informa��es importantes sobre o processo produtivo. “Durante a pandemia, o tempo de a��es e de negocia��es deve ser o mais r�pido poss�vel, desde que n�o comprometa as quest�es de seguran�a. Sem acesso a essas informa��es e a dados estrat�gicos, n�o � poss�vel concluir uma tratativa”, diz trecho do texto.

O Executivo estadual aponta, ainda, a aus�ncia de informa��es sobre as fases iniciais de produ��o da vacina. O memorando de entendimentos assinado pelas partes — obtido pelo Estado de Minas — mostra o princ�pio de acordo para coopera��o em teste cl�nicos de fase 3, transfer�ncia de tecnologia e distribui��o das doses.

O governo do estado afirma, ainda, estar aberto a negocia��es com laborat�rios e afirma que, para a adequada produ��o dos imunizantes, al�m da transfer�ncia de tecnologia, seria necess�rio aprimorar a planta de trabalho da Funed . 

“A estrutura atual, diferente da existente no Instituto Butant� e na Funda��o Oswaldo Cruz, n�o permite a produ��o imediata de imunizantes contra a covid-19. Uma eventual produ��o deve levar em conta tamb�m o acesso a insumos, hoje em falta em todo o mundo. Leia o posicionamento na �ntegra.

O comunicado certamente deixa muitas perguntas sem resposta, como por exemplo: "Se o laborat�rio deixou de apresentar os estudos das fases 1 e 2, o que comprometeria quest�es de seguran�a, por que o governo prosseguiu com as conversas? Vale lembrar que foi a Sinopharm - e n�o o estado - quem interrompeu a coopera��o t�cnica. Este e outros questionamentos foram encaminhados ao Executivo.

Quanto � gafe diplom�tica, o Secret�rio de Estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, admitiu � TV Globo que uma reuni�o acabou desmarcada por conta do fuso-hor�rio. A reportagem tentou, durante toda a tarde, entrevistar o chefe da sa�de estadual, sem sucesso. 


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