
Os cargos da Mesa Diretora fazem parte das negocia��es que podem levar um candidato � presid�ncia da C�mara ou do Senado � vit�ria ou � derrota. � uma oferta que une blocos e faz parte da corrida eleitoral tal e qual tet�-a-tet� com ofertas individuais a parlamentares.
No Senado, por exemplo, a ambi��o de membros do MDB por participar do �rg�o colegiado foi fundamental para que os colegas abandonassem a candidata, Simone Tebet (MS), � pr�pria sorte na campanha, e apoiassem o majorit�rio Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sucessor de Davi Alcolumbre (DEM-AP), e que conta com apoio tanto de Jair Bolsonaro quanto do PT.
J� na C�mara, a disputa pelas cadeiras se complica ainda mais, e envolve diretamente o PT, maior partido da esquerda e maior bancada da Casa.
Com a decis�o do Democratas na noite de ontem de abandonar o bloco de Baleia Rossi (MDB-SP) e liberar seus deputados, o partido n�o integrar� nem o bloco do emedebista apoiado pelo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e nem o de Arthur Lira (PP-AL).
Com a decis�o do Democratas na noite de ontem de abandonar o bloco de Baleia Rossi (MDB-SP) e liberar seus deputados, o partido n�o integrar� nem o bloco do emedebista apoiado pelo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e nem o de Arthur Lira (PP-AL).
Mas, se a elei��o para a presid�ncia da C�mara parece a cada hora tender mais na dire��o o cacique do Centr�o, outra disputa igualmente importante carece de defini��o: a para os cargos na Mesa Diretora.
A disputa pelas cadeiras no comando da Casa se complica porque envolve uma s�rie de negocia��es entre antagonistas de agora e de sempre.
Tal como o PT, maior partido da esquerda e maior bancada da Casa. Mesmo que n�o chegue � Presid�ncia, e se tivesse o maior bloco de legendas, Baleia poderia emplacar um petista na 1ª Vice-Presid�ncia para conservar a oposi��o ao governo no segundo cargo em import�ncia na Mesa.
A disputa pelas cadeiras no comando da Casa se complica porque envolve uma s�rie de negocia��es entre antagonistas de agora e de sempre.
Tal como o PT, maior partido da esquerda e maior bancada da Casa. Mesmo que n�o chegue � Presid�ncia, e se tivesse o maior bloco de legendas, Baleia poderia emplacar um petista na 1ª Vice-Presid�ncia para conservar a oposi��o ao governo no segundo cargo em import�ncia na Mesa.
Ao mesmo tempo, do outro lado, Lira prometeu a Vice-Presid�ncia ao PL, que possivelmente ser� ocupada por Marcelo Ramos (AM). Mas o jogo da forma��o da Mesa n�o � simples: se der Lira, o PL fica com a Vice-Presid�ncia, e Baleia, com o segundo maior bloco, faria a Primeira Secretaria; se der o emedebista, ele indicaria o PT � Vice e caberia ao PL a Primeira Secretaria. A partir da�, os blocos de Lira e Baleia se revezar�o nas escolhas, com a 2ª Vice, a 2ª Secretaria e sucessivamente.
Enquanto o presidente da C�mara dirige todas as atividades da Casa e controla as pautas de vota��o, os secret�rios t�m como principal fun��o cuidar da parte administrativa. O bloco de Baleia era o maior na disputa, com 11 partidos – PT, MDB, PSDB, PSB, DEM, PDT, Solidariedade, Cidadania, PCdoB, PV e Rede. Ele deve contar, ainda, com votos do DEM, assim como Lira, j� que o partido decidiu pela isen��o. No outro lado da disputa, Lira tamb�m tem o apoio formal de 11 partidos – PSL, PL, PP, PSD, Republicanos, PTB, PROS, Podemos, PSC, Avante e Patriota. O grupo, por�m, conta com menos parlamentares.
