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Estado de Minas DELA��O PREMIADA

Opera��o investiga propina para Eduardo Cunha, ex-presidente da C�mara

A esposa do ex-deputado federal Cl�udia Cruz e o ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli tamb�m s�o alvos


03/02/2021 08:34 - atualizado 03/02/2021 08:45

(foto: AFP)
(foto: AFP)

O Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Minist�rio P�blico do Distrito Federal (MPDFT) deflagrou na manh� desta quarta-feira (03/02) uma opera��o para investigar o suposto pagamento de propina para o ex-vice-governador Tadeu Filippelli e o ex-deputado federal Eduardo Cunha.

 

De acordo com as investiga��es, eles se envolveram em um esquema montando para reduzir a al�quota do ICMS que incidia sobre querosene de avi�o no Distrito Federal. A redu��o, de 25% para 12% foi viabilizada por meio de lei local, aprovada pela C�mara Legislativa do Distrito Federal. As empresas Gol e Latam teriam feito os repasses ilegais.

 

Al�m do Distrito Federal, a opera��o est� sendo realizada em quatro estados (SP, RJ, ES, GO), com o cumprimento de 20 mandados de busca e apreens�o. A propina teria sido recebida por meio da empresa C3 Atividades de Internet LTDA, administrada pela esposa de Cunha, Cl�udia Cruz e transferidas ao doleiro L�cio Funaro.

 

De acordo com a PF, as investiga��es foram deflagradas a partir de informa��es prestadas por Funaro em acordo de dela��o premiada. O operador de propina para Filippelli seria Afr�nio Souza, que teria recebido os recursos ilegais por meio da Objetiva Consultoria e Participa��es. O ex-vice-governador teria utilizado a compra de im�veis em Taguatinga para lavar dinheiro.

 

Al�m deles, tamb�m estaria envolvido o empres�rio Henrique Constantino, da Gol, que teria pago propina para que a empresa obtivesse sucesso na libera��o de empr�stimo na Caixa Econ�mica Federal e a desonera��o da folha de pagamento dos empregados do setor a�reo e rodovi�rio.

 

Nota da defesa de Eduardo Cunha

"A opera��o de hoje � um retorno ao famigerado per�odo das pirotecnias acusat�rias. N�o h� d�vida de que se trata de algo fabricado politicamente, com o intuito de retaliar, de forma injusta, algu�m que vem cumprindo rigorosamente todas as condi��es que lhe foram impostas pela Justi�a ao conceder a pris�o domiciliar. N�o se buscou nem mesmo disfar�ar tamanha ilegalidade. Os pr�prios investigadores confessam que os fatos, os quais n�o guardam qualquer rela��o com Eduardo Cunha, s�o antigos, n�o passam de 2014. A defesa do ex-deputado confia nas inst�ncias superiores do Poder Judici�rio para corrigir tamanha ilegalidade."

 

Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e D�lio Lins e Silva, advogados de Eduardo Cunha 


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