
A hip�tese foi levantada na madrugada desta segunda-feira (22/2) por Diogo Schelp, colunista do site UOL.
Segundo Schelp, no documento atribu�do a Olinda Bonturi Bolsonaro, exibido pelo mandat�rio em sua live semanal, consta um n�mero de lote compat�vel com o produto chin�s e n�o com a dose produzida pela Fiocruz.
Outra pista de que a senhora n�o teria recebido o composto de Oxford � a data prevista para a dose refor�o: 5 de mar�o, 22 dias ap�s a aplica��o da primeira dose. O intervalo � compat�vel com o esquema vacinal da CoronaVac. A subst�ncia do Reino Unido prev� revacina��o dentro de tr�s meses.
Aos 93 anos, Olinta Bolsonaro foi vacinada em casa, na cidade de Eldorado, no interior de S�o Paulo.
O comprovante apresentado pelo presidente foi preenchido com o nome completo da idosa, data de inocula��o da primeira dose (12/02/2021), lote da vacina (200278), nome do fabricante (Oxford), nome do aplicador (Walter) e do registro profissional dele (317.633). A l�pis, consta ainda a data recomendada para a segunda dose - (05/03/2021).
De acordo com Schelp, o lote 200278 aparece no site do Instituto Butantan como um dos dezesseis da CoronaVac que receberam autoriza��o emergencial da Anvisa (Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria) em 22 de janeiro.
Os lotes da vacina de Oxford distribu�dos em S�o Paulo, observa o colunista, s�o diferentes: 4120Z004 e o 4120Z005.
Schelp argumenta, por fim, que dados oficiais do governo federal indicam que nenhum morador de Eldorado recebeu a vacina de Oxford em 12 de fevereiro, data em que a m�e do presidente teria sido vacinada.
Informa��es publicadas no site do Minist�rio da Sa�de apontam que as �ltimas dez doses desse imunizante foram administradas tr�s dias antes, em 9 de fevereiro.