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Estado de Minas PAL�CIO DO PLANALTO

Mandetta rebate Pazuello: Minist�rio da Sa�de � 'f�brica de problemas'

Atual titular afirmou, em v�deo, que a pasta n�o � 'uma m�quina de fabricar solu��es'; postura foi criticada pelo ex-ministro


04/03/2021 19:30 - atualizado 04/03/2021 19:39

Mandetta crê que a pouca experiência de Pazuello atrapalha ações de combate ao novo coronavírus(foto: Rafael Alves/EM/D.A Press)
Mandetta cr� que a pouca experi�ncia de Pazuello atrapalha a��es de combate ao novo coronav�rus (foto: Rafael Alves/EM/D.A Press)
O ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta cr� que a pasta se transformou em um local respons�vel por “fabricar problemas''. A declara��o, dada nesta quinta-feira (4/3) ao Estado de Minas, � uma resposta ao atual chefe do minist�rio, o general Eduardo Pazuello. Nessa quarta (3), ao reconhecer o dif�cil momento enfrentado pelo Brasil na pandemia de COVID-19, o militar afirmou que o governo federal n�o � “m�quina de fabricar solu��es”.



Para Mandetta, as barreiras enfrentadas pela sa�de nacional decorrem, sobretudo, da “incompet�ncia” de Pazuello. Embora seja apresentado como especialista em log�stica, o militar j� admitiu, publicamente, ter conhecido o Sistema �nico de Sa�de (SUS) apenas ap�s assumir a chefia da pasta.

“O Minist�rio da Sa�de passou a ser uma f�brica de problemas, que ele potencializa diariamente. Ela nasce da incompet�ncia. Voc� tem, hoje, um ministro armado, com coldre e rev�lver na cintura. H� um militar da ativa, que n�o � talhado para o cargo de ministro da Sa�de. Quando voc� fala que ele n�o consegue produzir, � inerente � incompet�ncia. E incompet�ncia, aqui, n�o como (algo) pejorativo, mas como adjetivo daquele que n�o tem forma��o para determinada fun��o”, disse o antigo dono do posto.

Mandetta afirma que o Minist�rio da Sa�de n�o deve trabalhar para “produzir solu��es”. A tarefa, na concep��o do m�dico, � “minimizar problemas”.

“O problema � um v�rus extremamente infeccioso, que desafia. A f�brica de problemas � o desmanche do SUS, que ele patrocina, a in�rcia na compra de vacinas, que deveria ter sido feita em agosto e setembro. A f�brica de problemas est� em n�o ter campanha ou voz do Minist�rio da Sa�de pedindo �s pessoas para fazer distanciamento e lavar as m�os. � o minist�rio fazer uma nota e colocar em seu site como recomenda��o de tratamento precoce com cloroquina, induzindo as pessoas a um tratamento sem base cient�fica”, disparou.

“� f�brica de problemas n�o fazer mapeamento gen�tico, n�o saber onde a cepa est� e n�o ter nenhum estudo consistente para a gente reconhecer nosso inimigo”, completou, em men��o � necessidade de monitoramento das muta��es que avan�am pelo territ�rio nacional.

Hist�rico militar


A fala de Pazuello sobre a inexist�ncia da tal “m�quina de solu��es” ocorreu no dia em que o Brasil superou, pela terceira vez em uma semana, o recorde de mortos em 24 horas pelo coronav�rus: foram 1.910, segundo o mais recente boletim do Pal�cio do Planalto.

O ministro pretende assinar, nesta semana, acordos com Pfizer e Janssen por vacinas. O pa�s j� soma 259.271 �bitos desde o in�cio do surto de COVID-19. Casos s�o 10.718.630.

O n�mero de baixas foi comparado por Mandetta ao efetivo militar nacional. “Se fosse uma guerra convencional – o ex�rcito brasileiro tem 250 mil homens – j� ter�amos, com essa condu��o militar do capit�o e do general, aniquilado o ex�rcito inteiro”.

Relembre


Ministro da sa�de de janeiro de 2019 a abril do ano passado, Luiz Henrique Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ap�s diverg�ncias sobre o cumprimento de medidas cientificamente comprovadas para barrar a prolifera��o da doen�a.

Em seu lugar, assumiu o oncologista Nelson Teich, que ficou menos de um m�s no posto.

Veio, ent�o, Eduardo Pazuello. Anunciado como interino, o homem de confian�a de Bolsonaro acabou sendo efetivado.

A entrevista


Jornalistas do Estado de Minas conversaram, por v�deo, com Luiz Henrique Mandetta.

Entre esta quinta (4/3) e esta sexta-feira (5/3), p�lulas da entrevista ser�o publicadas. No domingo, v�o ao ar os trechos que tratam de temas pol�ticos, como a disputa eleitoral em 2022.


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