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Estado de Minas POL�TICA

MP-RJ pede que Flordelis seja submetida a j�ri popular pela morte do marido

A 3� Vara Criminal de Niter�i vai decidir se determina o j�ri ou toma outra provid�ncia


05/03/2021 11:49 - atualizado 05/03/2021 11:49

Deputada federal Flordelis(foto: Agência Brasil/Reprodução)
Deputada federal Flordelis (foto: Ag�ncia Brasil/Reprodu��o)
O Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) divulgou nesta quinta-feira, 4, ter apresentado as alega��es finais no processo em que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) � acusada de ser a mandante do homic�dio de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 16 de junho de 2019 na porta de casa, em Niter�i (Regi�o Metropolitana do Rio). O MP-RJ pede � Justi�a que submeta Flordelis e outros oito r�us a j�ri popular. A 3ª Vara Criminal de Niter�i vai decidir se determina o j�ri ou toma outra provid�ncia.

Durante o processo foram realizadas seis audi�ncias, nas quais foram ouvidas aproximadamente 30 testemunhas e interrogados todos os acusados. O MP-RJ considerou ter "s�lidos e veementes elementos" de prova e pediu que cinco pessoas sejam julgadas por homic�dio triplamente qualificado: Flordelis, sua filha Simone dos Santos Rodrigues, sua filha afetiva Marzy Teixeira da Silva, sua neta Rayane dos Santos Oliveira e seu filho afetivo e ex-genro Andr� Luiz de Oliveira. Os outros r�us devem responder por outros crimes, que s�o conexos com o homic�dio, e por isso o julgamento deve caber ao mesmo Tribunal do J�ri, defende o MP-RJ.

Na manifesta��o final do MP-RJ, o promotor de Justi�a Carlos Gustavo Coelho de Andrade, titular da Promotoria de Justi�a junto � 3ª Vara Criminal de Niter�i - Tribunal do J�ri, pediu que Flordelis, Simone, Marzy e Andr� Luiz sejam julgadas pelo Tribunal do J�ri tamb�m pela tentativa de homic�dio da v�tima por envenenamento, conduta supostamente praticada entre maio de 2018 e junho de 2019.

Pediu, tamb�m, que Flordelis e seus filhos Adriano dos Santos Rodrigues e Fl�vio dos Santos Rodrigues, al�m de Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia, sejam levados a j�ri popular em raz�o de crimes de uso de documento falso. Por fim, pediu que Flordelis, Simone, Marzy, Andr�, Rayane, Fl�vio, Adriano, Marcos e Andrea respondam por associa��o criminosa armada.

Na manifesta��o, o MP-RJ requereu ainda que dois r�us n�o sejam levados a j�ri por dois crimes: Lucas pela acusa��o de associa��o criminosa e Carlos Ubiraci por participa��o no homic�dio.

Nas alega��es finais, o promotor relata a complexidade do caso, que envolveu 11 r�us acusados de tentativa de homic�dio, homic�dio, associa��o criminosa e uso de documento falso. Segundo a den�ncia, Flordelis foi respons�vel por arquitetar o homic�dio, arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime e simular um latroc�nio (roubo seguido de morte). A deputada tamb�m financiou a compra da arma e avisou da chegada da v�tima no local em que foi executada, segundo a den�ncia.

O motivo do crime seria o fato de a v�tima manter rigoroso controle das finan�as familiares e administrar os conflitos de forma r�gida, n�o permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais pr�ximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa fam�lia.

As condutas dos demais denunciados s�o descritas em diferentes etapas, como no planejamento, incentivo e convencimento para a execu��o do crime, assim como em tentativas de homic�dios anteriores ao fato consumado, pela administra��o de veneno na comida e na bebida da v�tima, ao menos seis vezes, sem sucesso, segundo apontaram as investiga��es.

A reportagem tentou ouvir representantes da deputada federal a respeito da manifesta��o do MP-RJ, mas at� a publica��o desta reportagem n�o obteve resposta.


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