A m�e do presidente Jair Bolsonaro tomou a segunda dose da vacina contra a COVID-19 nesta segunda-feira (8), em Eldorado, no interior de S�o Paulo. Dona Olinda Bonturi Bolsonaro, que neste m�s completar� 94 anos, recebeu o imunizante da Coronavac, desenvolvido pelo laborat�rio chin�s Sinovac em parceria com o Instituto paulista Butantan.
Por ter tomado a CoronaVac, ela tinha entre 21 e 28 dias para se imunizar. Se tivesse recebido a vacina da Universidade de Oxford, feita em parceria com a farmac�utica AstraZeneca, teria de esperar no m�nimo tr�s meses.
O presidente, em uma live no Facebook dia 18 de fevereiro, negou que sua m�e tenha tomado a CoronaVac, vacina que em v�rias ocasi�es ele atacou. O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, chegou a declarar que era “completamente desnecess�ria a pol�mica criada pelo presidente.
D�vida
Na fase anterior � aprova��o pela Anvisa (Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria), Bolsonaro p�s em d�vida a efic�cia do composto, disse que o governo n�o o compraria por, segundo ele, n�o ter credibilidade e ter origem na China. Tamb�m o incomodava o fato de seu advers�rio pol�tico Jo�o Doria, governador de S�o Paulo, ter feito primeiro um acordo com a Sinovac.Na live, Bolsonaro chegou a ler, sem exibir � c�mera, um cart�o de vacina��o com a palavra Oxford no local do nome da vacina e afirmou que foi esta, com certeza, a que sua m�e tomou.
O que ele n�o mostrou, mas o cart�o enviado pela Presid�ncia confirma, � que o n�mero do lote assinalado pelo enfermeiro de Eldorado era 200278, pertencente ao Butantan. Tamb�m ignorou ao vivo a data da segunda dose, marcada tr�s semanas ap�s a primeira.