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Estado de Minas CATEGORIA

Associa��o de peritos criminais fala em 'trai��o' do governo Bolsonaro

Para o presidente da associa��o, Marcos Camargo, presidente Jair Bolsonaro � 'incoerente'


10/03/2021 07:24 - atualizado 10/03/2021 09:38

O presidente da Associa��o Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, classificou de "trai��o" a falta de apoio do governo para retirar os profissionais da seguran�a p�blica do alcance das medidas de ajuste fiscal previstas na PEC emergencial, como o congelamento de sal�rios.

Segundo ele, � "incoerente" o presidente Jair Bolsonaro dizer que quer ajudar a categoria ap�s o pr�prio governo ter orientado pela rejei��o de uma mudan�a no Senado que beneficiaria a classe dos policiais. A categoria queria incluir por meio de uma emenda uma exce��o para que profissionais da �rea continuassem tendo progress�es e reajustes. "N�o sei qual foi a inten��o, mas n�o foi coerente com a vis�o de quem quer ajudar", disse Camargo.

Nesta ter�a-feira (09/03), o presidente recebeu o relator da PEC, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), no Pal�cio do Planalto. Mais tarde, Bolsonaro disse que tr�s dispositivos poderiam ser retirados e dar origem a uma PEC paralela. "Falei com o relator, que ele � o soberano, que ele poderia correr o risco de n�o aprovar se n�o mexesse em tr�s artigos. Eram cinco, passamos para tr�s buscando a negocia��o", afirmou na ocasi�o.

O coordenador da chamada bancada da bala, deputado Capit�o Augusto (PL-SP), chegou a celebrar a sinaliza��o do presidente. "Se n�o viesse a ordem de l�, n�o sei como seria. Agora, n�o sei como ele vai fazer", disse.

Nesta ter�a, a equipe econ�mica entrou em campo para tentar reverter a articula��o e, at� o momento, obteve sucesso. O relator apresentou parecer mantendo o mesmo texto da PEC emergencial j� aprovado no Senado - ou seja, com todas as categorias sob alcance dos gatilhos. O temor era que qualquer altera��o, al�m de fragilizar as contrapartidas que restaram ap�s a desidrata��o que j� ocorreu at� aqui, atrasasse ainda mais a tramita��o da proposta.

Para a APCF, o debate da PEC emergencial est� sendo feito de forma "a�odada", sem a devida discuss�o. O governo, por sua vez, argumenta que as contrapartidas de ajuste fiscal s�o necess�rias para fazer frente ao gasto adicional com a nova rodada do aux�lio emergencial.


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