
O Brasil j� registra 281.626 mortes causadas pela COVID-19. Na �poca da declara��o de Bolsonaro, o pa�s havia registrado, na noite de 9 de dezembro, 836 vidas perdidas em 24 horas, totalizando 178.995. Ou seja, mais de 100 mil v�timas n�o sobreviveram aos efeitos da doen�a de l� para c�.
Na manh� de 10 de dezembro de 2020, Bolsonaro embarcou para o Rio Grande do Sul, onde participou da inaugura��o da nova ponte sobre o Rio Gua�ba, em Porto Alegre. Em seu discurso, o presidente afirmou que o Brasil estava vivendo um “finalzinho de pandemia” e disse que o Governo Federal prestou toda assist�ncia aos estados e munic�pios no combate ao coronav�rus.
"Nosso governo, levando em conta outros pa�ses do mundo, foi o que melhor se saiu no tocante � economia. Prestamos todos os apoios poss�veis a estados e munic�pios", completou.
Nove dias depois, Bolsonaro voltou a falar sobre a COVID-19 no Brasil. Em v�deo publicado nas redes sociais do filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o chefe do Planalto disse que a “pandemia estava chegando ao fim”, destacando um “pequeno repique” no comportamento da doen�a no pa�s.
“A pandemia est� chegando ao fim. Estamos com uma pequena ascens�o agora, o que chama de um pequeno repique, pode acontecer”, afirmou.
No mesmo v�deo, Bolsonaro criticou a cobran�a que vinha sofrendo, na �poca, para aquisi��o de vacinas contra a COVID-19. O presidente disse que a “pressa para os imunizantes n�o se justificava”.
“Pressa para a vacina n�o se justifica, porque voc� mexe com a vida das pessoas. Vai inocular algo em voc� e seu sistema imunol�gico vai agir de forma imprevista. Voc� n�o pode sem que tenha certifica��o da Anvisa voc� bote a vacina no mercado.”
Na noite anterior �s falas de Bolsonaro, o Brasil havia ultrapassado a marca de 185 mil mortes por COVID-19. A m�dia m�vel, naquela �poca, havia atingido o patamar de 748 vidas perdidas, a maior desde 21 de setembro.