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Estado de Minas COVID-19

Prefeita diz ser amea�ada por 'fechar' Palmas: 'Minha vida corre risco'

Para conter pandemia, Cinthia Ribeiro proibiu at� mesmo o delivery; pol�tica relata telefonemas intimidadores


21/03/2021 13:08 - atualizado 21/03/2021 13:41

Prefeita da capital tocantinense adotou medidas rígidas para conter coronavírus, mas teme represálias(foto: Reprodução/Facebook/Cinthia Ribeiro)
Prefeita da capital tocantinense adotou medidas r�gidas para conter coronav�rus, mas teme repres�lias (foto: Reprodu��o/Facebook/Cinthia Ribeiro)
A prefeita de Palmas, no Tocantins, Cinthia Ribeiro (PSDB), diz sofrer amea�as de pessoas contr�rias �s medidas restritivas impostas pela pandemia do novo coronav�rus. Ela afirma ter a vida em risco por conta das a��es tomadas para frear a pandemia. Na cidade, as atividades tidas como n�o essenciais est�o proibidas desde o in�cio do m�s.

O decreto vale at� esta ter�a-feira (23/3). Palmas adotou medidas como a proibi��o do funcionamento do servi�o de entrega feito por bares e restaurantes. Temendo repres�lias, a prefeita se desloca acompanhada por escolta.

"Hoje infelizmente minha vida corre risco. Amea�a de tudo que � lado, de tudo que � jeito. Eles olham para mim e acham que '� presa f�cil, n�o vai ser muito corajosa'. Para trabalhar, hoje tenho que trabalhar com escolta. Minha vida virou um inferno desde que me declarei do lado certo, do lado da ci�ncia, da vida das pessoas. � uma constru��o, em parte, pol�tica. Infelizmente a pol�tica entrou na pandemia. Voc� v� que � um movimento muito bem constru�do. � feito por extremistas", contou, em entrevista a Rubens Valente, colunista do "UOL".

Segundo o boletim divulgado pela capital tocantinense nesse s�bado (20/03), a ocupa��o de leitos de terapia intensiva chegou a 91%. Nas vagas de enfermaria, o �ndice � um pouco menor: 78,6%.

Secret�ria de Sa�de foi v�tima do v�rus


Entre as 340 mortes provocadas pela COVID-19 no munic�pio, est� a de Val�ria Paranagu�, secret�ria de Sa�de, que sucumbiu ap�s duas semanas na UTI. A Rubens Valente, Cinthia Ribeiro relatou, inclusive, amea�as de morte por meio de liga��es telef�nicas. Manifestantes foram � fachada do condom�nio onde vive a prefeita para protestar.

"A ideia deles era criar um p�nico. Jogaram pau, pedra, na porta do meu pr�dio. Quase 50 fam�lias, a� sim, ficaram impedidas de ir e vir, ningu�m podia sair do pr�dio. Jogaram foguetes no nosso pr�dio. Palavras de horror. Eles esquecem que temos filhos — eu tenho um filho cardiopata. Ficou a fam�lia toda trancada aqui dentro, observando o horror l� fora. Estavam todos descumprindo o decreto, que prev� a n�o aglomera��o. Eles n�o acreditam que o v�rus contamine, que seja letal”, lamentou.


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