
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o plano do novo ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, de vacinar pelo menos 1 milh�o de brasileiros contra a COVID-19 por dia � "perfeitamente poss�vel”. Na avalia��o do parlamentar, a produ��o de imunizantes no pr�prio pa�s pelo Instituto Butantan e a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a amplia��o da quantidade de fabricantes que disponibilizar�o as vacinas ao Brasil s�o indicativos que contribuem para que a meta do governo seja cumprida.
“Pelo cronograma apresentado pelo Minist�rio da Sa�de, considerando Fiocruz e Butantan, tanto de produ��o pr�pria quanto de importa��o, mais dos laborat�rios privados que tiveram aquisi��o, � plenamente poss�vel se atingir essa meta dita pelo Minist�rio da Sa�de de 1 milh�o de vacinados por dia”, afirmou o senador, depois de se reunir virtualmente com governadores, na manh� desta sexta-feira (26/3).
“� perfeitamente poss�vel n�s acreditarmos e confiarmos nessa informa��o de que a partir de abril n�s tenhamos essa vacina��o de 1 milh�o de pessoas por dia”, refor�ou Pacheco.
O encontro do parlamentar com os governadores aconteceu ap�s o presidente Jair Bolsonaro confirmar a cria��o de um comit� de crise para acompanhamento das a��es do governo federal contra a COVID-19. Os governadores n�o participar�o diretamente, mas Pacheco atuar� como um porta-voz dos l�deres estaduais durante as reuni�es do gabinete.
PNI
A vacina��o contra o novo coronav�rus foi um dos temas debatidos nesta manh�, e os governadores pediram ao presidente do Senado que haja uma uniformiza��o do Programa Nacional de Imuniza��es (PNI) do Minist�rio da Sa�de, para permitir que, entre os estados, haja igualdade em rela��o �s faixas et�rias de alcance da vacina��o e evitar um desequil�brio entre as unidades da Federa��o.
Pacheco apresentar� o pleito a Bolsonaro na pr�xima segunda (29), na primeira reuni�o do comit� de crise. “� uma coordena��o que precisa ser feita pelo Minist�rio da Sa�de, a centraliza��o, o fornecimento de vacinas e, tamb�m, de insumos por parte da Uni�o �s secretarias de Sa�de dos estados. S�o reivindica��es justas, b�sicas, mas precisamos sentar e ter a interlocu��o necess�ria para isso.”