
Em nota conjunta endere�ada a Bolsonaro, deputados da chamada 'bancada da bala' se uniram a onze entidades representativas de profissionais da Seguran�a P�blica para criticar a nomea��o, j� oficializada no Di�rio Oficial da Uni�o. O grupo diz que, enquanto foi secret�rio de Seguran�a P�blica do governo do Distrito Federal e chefe de gabinete do ex-deputado do PSL Fernando Francischini na C�mara, o novo ministro demonstrou 'atua��o parcial'.
"Neste sens�vel momento de crise que o pa�s e o mundo se encontram, a busca de uma gest�o harmoniosa, valorizando inclusive as categorias que sempre estiveram em Vossa base de apoiamento, se faz uma medida necess�ria para a preval�ncia da boa ordem, e a busca do progresso", diz um trecho do texto.
O deputado Capit�o Augusto (PL-SP), presidente do bloco parlamentar e um dos nomes que subscreve a nota, negou que a bancada tenha sido consultada sobre a indica��o.
Em lado oposto, a Associa��o Nacional dos Delegados de Pol�cia Federal (ADPF), onde Torres foi diretor de assuntos legislativos, e a Federa��o Nacional dos Delegados de Pol�cia Federal (Fenadepol) elogiaram o novo ministro.
"O delegado Anderson Torres re�ne as qualidades necess�rias para ocupar o cargo", disseram. "A experi�ncia e conhecimento amealhado � frente de uma das principais secretarias de Seguran�a do Pa�s certamente ajudar�o o novo ministro a alcan�ar tamb�m na �rea federal bons resultados, por meio de coordena��o efetiva entre os membros da federa��o e com a ado��o de medidas que fortale�am e garantam a atua��o republicana das institui��es de Estado", acrescentaram.
Torres � pr�ximo ao ex-secret�rio-geral da Presid�ncia, Jorge Oliveira, nomeado por Bolsonaro para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), e do ex-deputado federal Alberto Fraga, al�m de ter cultivado rela��es pessoais com os filhos do presidente, o senador Fl�vio (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo (PSL-SP). No final de 2019, chegou a ser cotado para assumir o comando da Pol�cia Federal no lugar de Maur�cio Valeixo, piv� da demiss�o de Sergio Moro, mas teve o nome vetado pelo ent�o ministro.