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Estado de Minas AMPLIA��O

Zema poder� chamar volunt�rios e aposentados para refor�ar quadros da sa�de

ALMG autorizou, ainda, a convoca��o de profissionais estrangeiros e estagi�rios; texto � esperan�a para ampliar aten��o a infectados por COVID-19


30/03/2021 18:47 - atualizado 30/03/2021 19:30

Contratação de mais profissionais pode impulsionar abertura de novos leitos em Minas Gerais(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Contrata��o de mais profissionais pode impulsionar abertura de novos leitos em Minas Gerais (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
Os deputados estaduais mineiros aprovaram, nesta ter�a-feira (30/3), Projeto de Lei (PL) que autoriza o governo de Romeu Zema (Novo) a ampliar o quadro de profissionais de sa�de por meio de mecanismos como o chamamento de volunt�rios, a designa��o de estagi�rios e o retorno tempor�rio de aposentados.

O texto foi analisado em regime de urg�ncia e, por isso, apreciado em turno �nico durante reuni�o extraordin�ria de plen�rio.

Sessenta e nove parlamentares votaram favoravelmente � proposta, apresentada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV). Zema tamb�m participou da constru��o do projeto. O documento segue, agora, para san��o do Executivo.

O credenciamento de pessoas f�sicas e jur�dicas tamb�m vai ser utilizado para aumentar o n�mero de trabalhadores da sa�de ligados ao governo mineiro.

M�dicos estrangeiros que atenderam pacientes no pa�s tamb�m poder�o se candidatar �s vagas.

O projeto tamb�m tratava da cria��o de um “superferiado” entre segunda-feira e quarta-feira da semana que vem – 5 a 7 de abril. O trecho, no entanto, acabou retirado do documento na manh� desta ter�a.

A falta de profissionais de sa�de � um dos gargalos enfrentados pela Sa�de estadual. As dificuldades na busca por m�dicos e enfermeiros, entre outros, emperram a abertura de leitos de enfermaria e terapia intensiva.

Agostinho Patrus disse que Minas Gerais enfrenta "momento de guerra" por causa da vertiginosa alta na curva de mortes por COVID-19.

"� importante que possamos nos unir a m�dicos, enfermeiros, fisioterapeutas e todos os profissionais de sa�de, para que eles possam doar um pouco de seu tempo – mesmo os que hoje n�o est�o diretamente na linha de frente – e Minas possa vencer este momento de tamanha crise e tristeza", afirmou, ap�s a vota��o.

Dispositivo para conter falta de insumos e equipamentos


A proposta votada pelos deputados estaduais cria uma lista para monitorar, em tempo real, insumos e equipamentos faltantes nas unidades de sa�de.

A aloca��o dos profissionais contratados seguir� expediente semelhante. O cadastro dos profissionais interessados em atuar na linha de frente dever� ser implantado em at� 15 dias ap�s a san��o da lei.

O projeto aprovado nesta quarta foi relatado por Andr� Quint�o (PT), l�der da oposi��o a Zema. Diversas emendas apresentadas por deputados foram incorporadas � vers�o final.

Feriad�o abortado


Assembleia e Pal�cio Tiradentes explicaram, em nota conjunta, os motivos da exclus�o do “feriad�o” do projeto que autoriza a expans�o do n�mero de profissionais de sa�de ligados ao Estado.

“A efic�cia desta medida requer maior embasamento f�tico e estat�stico, por isso, a proposta foi retirada do projeto”, l�-se em trecho do texto.

O governo queria estender o recesso da Semana Santa, que come�a nesta sexta-feira (2/4).

A esperan�a era manter a popula��o em casa por mais dias e, assim, aumentar a ades�o ao isolamento social para frear a pandemia do novo coronav�rus. 

Al�m das quest�es epidemiol�gicas, o Estado de Minas apurou que algumas incertezas impediram a concretiza��o da ideia.

Ap�s a divulga��o da sugest�o, setores econ�micos passaram a questionar as diretrizes do funcionamento de atividades nos dias de recesso.

Temores sobre poss�vel preju�zo � vacina��o tamb�m colaboraram para a desist�ncia. O receio era que o recesso atrasasse a imuniza��o dos grupos que t�m recebido doses contra a COVID-19.

Nos bastidores, o governador Romeu Zema era tido como principal entusiasta da cria��o de um “superferiado”. No fim de semana, ele discutiu a proposta com Agostinho Patrus, que levou o tema aos colegas.

Se os chefes de Executivo e Legislativo n�o voltassem atr�s, a antecipa��o dos pr�ximos tr�s dias de Tiradentes teria sido aprovada com boa margem de votos.


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