
No dia em que o Brasil registrou, pela segunda vez, mais de 4 mil mortes por COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro, levantou d�vidas sobre a diferen�a entre os n�meros divulgados pelo Minist�rio da Sa�de e o n�mero de pessoas vacinadas no pa�s. Segundo ele, com o Ex�rcito ajudando na vacina��o, essa quest�o ser� resolvida, porque haver� notifica��o "imediata".
"O Ex�rcito brasileiro come�ou a colaborar na vacina��o tamb�m e outras unidades, brevemente, come�ar�o a vacinar. E com Ex�rcito, Marinha e Aeron�utica, n�s sabemos que essa quest�o das vacinas s�o... chegando, imediatamente, elas v�o ser utilizadas e notificadas ao minist�rio aqui, de modo que voc�s saibam quantas doses foram distribu�das e v�o ser aplicadas de forma bastante r�pida", afirmou Bolsonaro, nesta quinta-feira (8/4), durante sua live semanal, que durou menos de 25 minutos e na qual o ex-capit�o se considerou membro das For�as Armadas e usou sempre o pronome n�s.
"Quero agradecer o empenho de os todos envolvidos com a vacina��o no Brasil. O Minist�rio da Sa�de distribuiu 45 milh�es de doses e 24 milh�es foram aplicadas [o n�mero correto � 28.527.887 de doses aplicadas]. Essa diferen�a �, no meu entender, em parte, � n�o notifica��o de forma r�pida para o Minist�rio da Sa�de", disse ele, em seguida, ao lado do secret�rio de Tecnologia e Inova��o do Minist�rio da Sa�de, Helio Angiotti Neto.
O secret�rio, no entanto, n�o revelou qual � a capacidade de vacina��o do governo no pa�s, com a entrada das For�as Armadas, apesar de ter atingido 1 milh�o de vacinados por dia. "Podemos vacinar mais. Temos estrutura", garantiu.
De acordo com Bolsonaro, onde houver uma unidade militar, haver� vacina��o, porque isso j� foi acertado com o ministro-chefe da Defesa, Braga Neto e as For�as Armadas. "Estamos � disposi��o. Chegando para n�s esse dever, o militar trabalha 24 horas por dia. Obviamente dependemos de vacina chegando para n�s", disse.
Alfinetada no governador do Maranh�o
O presidente citou um v�deo de um prefeito da cidade de S�o Pedro dos Crentes, no Maranh�o, estado governado por Fl�vio Dino (PCdoB), que teria criticado a demora para a chegada de vacina, "e leva um tempo muito grande". L� o governador, segundo ele, desconsidera s�bado, domingo e feriado. N�o trabalha nesses dias", disse. "Acho que essa n�o deveria ser a forma de trabalhar quando se est� numa crise como essa da COVID-19", emendou.
Logo no in�cio da transmiss�o, Bolsonaro citou, sem muito entusiasmo, que o governo conseguiu arrecadar R$ 3,3 bilh�es no leil�o de aeroportos realizado na quarta-feria, mas errou o percentual de �gio m�dio, de 3.822%, e citou 1.500%. Segundo ele, a previs�o de receita "era baixa" e o resultado mostra que "os investidores est�o confiantes no Brasil". "� uma boa not�cia para todos n�s", afirmou ele, depois citando a visita que fez a Chapec� (SC) e a Foz do Igua�u (PR).