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Estado de Minas PANDEMIA

Pacheco: 'N�o vou mover um mil�metro' para atrapalhar a CPI da COVID

Ministro Barroso determinou que o presidente do Senado instale a CPI com objetivo de investigar a gest�o do governo de Bolsonaro no combate � pandemia


09/04/2021 18:15 - atualizado 09/04/2021 18:32

O presidente do Senado afirmou que Bolsonaro 'não contribui' com seu discurso negacionista(foto: Marcos Viera/EM)
O presidente do Senado afirmou que Bolsonaro 'n�o contribui' com seu discurso negacionista (foto: Marcos Viera/EM)
Em meio aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Lu�s Roberto Barroso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que n�o vai mexer 'um mil�metro' para impedir a atua��o da CPI da COVID.

"Uma vez instalada, vou permitir que funcione bem e chegue �s conclus�es necess�rias", afirmou. "Ali�s, � muito importante que ela cumpra sua finalidade na apura��o de responsabilidades"%u200B, disse ao jornal Folha de S. Paulo.

Durante entrevista ao jornal, o presidente do Senado afirmou que Bolsonaro  "n�o contribui" com seu discurso negacionista.

“Para bom entendedor, um pingo � letra. Quando ele [Bolsonaro] prega qualquer tipo de negacionismo, eu vou criticar o negacionismo e consequentemente estou criticando a fala dele", disse.

Pachecou negou tamb�m que o Congresso esteja sendo omisso em rela��o � atua��o do governo Bolsonaro na pandemia e aponta o que considera "erros praticados at� agora".

Ao falar sobre a pandemia de COVID-19, Pacheco afirmou que o Brasil passa pela pior fase da doen�a. Ao ser questionado sobre a instala��o da CPI, ele recusou o assunto.  “Seria mais inteligente, oportuno e conveniente que fosse instalada ap�s a estabiliza��o do pa�s”, pontuou.

Pacheco tamb�m falou sobre o apoio de Bolsonaro para sua elei��o. “Isso � absolutamente independente e nenhuma influ�ncia tem nas minhas decis�es. Tanto n�o tem que fui tamb�m apoiado pela oposi��o. Ent�o meu compromisso � com o Senado, com os senadores e todas as for�as pol�ticas”, disse. “Um Senado da Rep�blica n�o pode agir com revanchismo, muito menos com retalia��o a quem quer seja, muito menos em rela��o a outro poder da Rep�blica”, explicou.

Questionado sobre o comportamento de Bolsonaro durante a pandemia, Pacheco afirmou que o presidente acaba atrapalhando certas decis�es.

“N�o vou me dizer que me frustro. Eu discordo. Respeito a posi��o de todos e me apego ao que verdadeiramente me importa que � o discurso do Minist�rio da Sa�de e do ministro da Sa�de de agora, que defende aquilo que eu penso, pelo menos at� aqui defende aquilo que eu penso e � nisso que eu tenho que me apegar e acreditar que a popula��o brasileira depois de um ano de pandemia e com todo esse sofrimento que estamos vivenciando j� tenha plena compreens�o do que precisa ser feito”, explicou.

Entenda o caso 

Barroso determinou nessa quinta-feira (8/4) que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instale a CPI da COVID, que tem como objetivo investigar a gest�o do governo de Jair Bolsonaro no combate � pandemia.

Barroso deferiu o pedido que tem como alvo Bolsonaro e tamb�m o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello.

Al�m dos repasses aos estados no enfrentamento � pandemia, ser�o investigadas a demora na compra de vacinas e a aquisi��o de medicamentos para o chamado "tratamento precoce", que usa rem�dios como cloroquina, ivermectina e azitromicina, que n�o t�m comprova��o cient�fica no tratamento da doen�a causada pelo novo coronav�rus.
 
Barroso explicou que concedeu a liminar com urg�ncia diante do agravamento da pandemia no pa�s, que estabeleceu seu recorde de mortes em 24 horas nesta quinta-feira (4.249) e deve bater o total de 350 mil mortes at� s�bado (10/4).  
 
O presidente reagiu, nesta sexta-feira (9/4), � decis�o de Barroso sobre a CPI da COVID. “Falta-lhe coragem moral e sobra-lhe impr�pria milit�ncia pol�tica”, escreveu Bolsonaro em uma rede social.

Leia: Bolsonaro ataca Barroso por CPI sobre pandemia: 'Falta-lhe coragem moral'
 
Em nota, Barroso respondeu o presidente: "Na minha decis�o, limitei-me a aplicar o que est� previsto na Constitui��o, na linha de pac�fica jurisprud�ncia do Supremo Tribunal Federal, e ap�s consultar todos os ministros. Cumpro a Constitui��o e desempenho o meu papel com seriedade, educa��o e serenidade. N�o penso em mudar".
  
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie. 


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