Depois de ser chamado de 'patife' por Bolsonaro, Doria pede 'calma'

Ap�s ter sido chamado de "patife" neste s�bado (10/4) pelo presidente Jair Bolsonaro, que o responsabilizou mais uma vez pelos efeitos econ�micos do lockdown em S�o Paulo, o governador Jo�o Doria (PSDB) pediu "caaaaalma", alongando a palavra, ao advers�rio pol�tico, pelo Twitter.

"Pelo jeito, a primeira dose de vacina anti-r�bica n�o foi suficiente. � muito amor pela minha cal�a apertada", acrescentou o governador, na rede social, anexando � mensagem a manchete de um portal de not�cias sobre visita feita hoje por Bolsonaro de moto a S�o Sebasti�o, no entorno de Bras�lia, onde esteve com uma fam�lia venezuelana. Ao chegar ao Pal�cio da Alvorada, o presidente voltou a fazer cr�ticas a governadores e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante a visita neste s�bado, Bolsonaro abriu uma transmiss�o ao vivo em sua conta no Facebook. "Nunca nosso Ex�rcito vai fazer qualquer coisa contra a liberdade privada de voc�s e voc�s sabem que, toda vez que precisaram das For�as Armadas, elas estiveram ao seu lado, n�o ao lado de poss�veis governadores com vieses ditatoriais", afirmou Bolsonaro ao atacar governadores pelas medidas de fechamentos de atividade econ�mica durante a crise.

Bolsonaro criticou novamente o STF por ter dado aval a decretos de prefeitos e governadores que proibiram cultos e missas na pandemia. O presidente da Rep�blica classificou a decis�o como o "absurdo do absurdo", apesar de o Pa�s j� ter registrado s� em abril mais de 27 mil mortes pela doen�a. Na transmiss�o, ele chamou Jo�o Doria de "patife".