O vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o (PRTB), disse que o governo federal errou ao interromper o pagamento do aux�lio emergencial no fim do ano passado. O programa de ajuda a aut�nomos, desempregados e � popula��o mais vulner�vel, com atividades econ�micas afetadas pela pandemia da COVID-19, foi pago no ano passado at� dezembro.
“A gente tinha que ter uma comunica��o mais eficiente, de modo que a popula��o entendesse a gravidade dessa doen�a. Ao mesmo tempo, a curva da economia e a curva social, que foi a quest�o das linhas de cr�dito abertas, do aux�lio emergencial que foi pago, ele deveria ter sido prolongado. N�s t�nhamos que ter entendido que a pandemia iria prosseguir, que n�o ia terminar em dezembro do ano passado, para que a gente conseguisse manter essas duas curvas na situa��o mais favor�vel poss�vel”, disse Mour�o, em entrevista � R�dio Ga�cha.
Em 2020, o aux�lio foi pago em cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300. No caso de mulheres chefes de fam�lia, a quantia era o dobro. Neste ano, o governo voltou a realizar os pagamentos, em quatro parcelas, mas com valores menores, cuja m�dia � de R$250. Quem mora sozinho, no entanto, vai receber R$ 150 por m�s. E as mulheres chefes de fam�lia, que, no ano passado, receberam at� R$ 1,2 mil no aux�lio, ter�o direito a R$ 375. O valor n�o cobre a cesta b�sica, que, segundo o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese), est� variando de R$ 445,90 a R$ 639,81 nas capitais brasileiras. Em Bras�lia, por exemplo, a cesta custa, em m�dia, R$ 591,44.
Aglomera��o
Questionado sobre at� que ponto influenciou o mau exemplo do presidente Jair Bolsonaro, e v�rios ministros de Estado que promoveram aglomera��o, n�o usaram m�scara e fizeram propaganda de medicamento sem efic�cia comprovada contra a COVID-19, Mour�o disse que n�o faria cr�ticas diretas ao presidente.
Questionado sobre at� que ponto influenciou o mau exemplo do presidente Jair Bolsonaro, e v�rios ministros de Estado que promoveram aglomera��o, n�o usaram m�scara e fizeram propaganda de medicamento sem efic�cia comprovada contra a COVID-19, Mour�o disse que n�o faria cr�ticas diretas ao presidente.
“Entendo a sua preocupa��o, a sua pergunta, mas voc� lembra que eu sou o vice-presidente do presidente Bolsonaro, n�? Ent�o, n�o compete a mim tecer esse tipo de cr�tica, que para mim � deslealdade. O que eu tenho que falar a esse respeito eu falo intramuros.”