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Estado de Minas Presidenci�vel

Doria tenta ser o candidato do PSDB e reage a 'campanha' por Tasso

Tasso Jereissati tem dito, por�m, que n�o est� disposto a disputar pr�vias e que s� aceitaria ser candidato caso fosse por consenso


22/04/2021 07:49 - atualizado 22/04/2021 08:55

Apoiadores de Doria acreditam que o lema
Apoiadores de Doria acreditam que o lema "A vacina ser� o novo Plano Real" poder� ajud�-lo a se eleger presidente em 2022 (foto: Nelson Almeida/AFP)

Pressionado no PSDB por movimentos contr�rios � sua potencial candidatura ao Pal�cio do Planalto, o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, intensificou as conversas com l�deres do partido nos Estados e montou um n�cleo de trabalho voltado para articular a disputa de 2022. Seus aliados e auxiliares reagiram � inclus�o do senador Tasso Jereissati (CE) como "presidenci�vel" pelo presidente nacional da legenda, Bruno Ara�jo (PE), em entrevista ao jornal O Globo.

"Tasso � um quadro importante e bem-vindo, mas estamos preparados para as pr�vias e trabalhando", disse o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, secret�rio de Desenvolvimento Regional de S�o Paulo.

Tasso tem dito, por�m, que n�o est� disposto a disputar pr�vias e que s� aceitaria ser candidato caso fosse por consenso. O senador cearense, que deve ganhar holofote como membro titular da CPI da Covid, costuma dizer que a "prefer�ncia" � dos governadores, mas at� agora n�o descartou a ideia de ser presidenci�vel.

"Nunca me coloquei como candidato. N�o estou pleiteando. N�o � um projeto de vida meu chegar � Presid�ncia", disse ele ontem em entrevista � GloboNews. "Se me apresentarem como alternativa, � uma coisa para amadurecer, mas n�o me sinto como candidato", afirmou o senador.

As declara��es de Ara�jo pegaram Doria de surpresa. Ele e Tasso se falam com frequ�ncia e o governador foi, nos bastidores, um ativo defensor da entrada do senador para a CPI.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virg�lio j� se apresentaram para disputar as pr�vias que v�o definir o candidato do PSDB � Presid�ncia, marcadas para outubro. Virg�lio � visto no partido como "outsider", enquanto Leite tem apoio de parte da bancada tucana no Congresso. A resist�ncia a Doria re�ne parte da burocracia partid�ria liderada por Ara�jo e a ala "governista" do PSDB, comandada pelo deputado A�cio Neves (MG) e o senador Izalci Lucas (DF).

Doria escalou interlocutores para ir aos Estados e tem recebido tucanos no Pal�cio dos Bandeirantes. Em outra frente, o governador paulista criou um grupo de colaboradores para preparar o terreno para 2022.

Integram o grupo o chefe do escrit�rio de S�o Paulo em Bras�lia, Antonio Imbassahy (BA), o secret�rio da Casa Civil, Cau� Macris, o tesoureiro da sigla, Cesar Gontijo, o chefe de Gabinete de Doria, Wilson Pedroso, Marco Vinholi, o secret�rio de Comunica��o, Cleber Mata, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) e o publicit�rio Daniel Braga, que comanda a estrat�gia digital do governador. Na C�mara, o principal aliado � o deputado Eduardo Cury (SP), que � vice-l�der do partido.

Lema

Integrantes desse grupo adotaram o lema "A vacina ser� o novo Plano Real", em refer�ncia ao plano econ�mico que ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso presidente, em 1994. Depois de admitir a possibilidade de disputar a reelei��o em S�o Paulo em entrevista ao Estad�o, Doria se reposicionou.

O artigo publicado ontem no jornal � considerado por interlocutores do governador com um marco de sua estrat�gia nacional. Nele, o tucano cita mais de dez vezes o mote "O Brasil da esperan�a" e pontua diferen�as em rela��o ao presidente Jair Bolsonaro, citando respeito aos povos ind�genas, quilombolas e � diversidade, e apresenta uma agenda de redu��o da d�vida p�blica.


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