
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) n�o lembrou da triste marca atingida pelo Brasil de 400 mil mortes por coronav�rus desde o in�cio da pandemia. Na transmiss�o ao vivo nas redes, em vez de abordar o assunto, ele preferiu, mais uma vez, condenar as medidas de isolamento adotadas por governadores e prefeitos para frear o avan�o da doen�a.
“L� atr�s eu falava que temos de enfrentar o v�rus, porque, infelizmente, ele ficar� para sempre. O que a OMS disse esta semana? Quem temos de conviver com ele, porque ele vai demorar anos para ir embora. Se continuar a pol�tica do lockdown, igual o prefeito de Araraquara, o tal petista, que pede para ficar em casa, vai levar a cidade � mis�ria”, afirmou Bolsonaro, que esteve ao lado do presidente da Funda��o Nacional do �ndio (Funai).
O presidente citou o enorme desemprego no pa�s, relacionando-o com a pol�tica de lockdown: “Lamentamos as mortes, chegou um n�mero enorme de mortes. As pol�ticas de isolamento causaram desemprego no pa�s, sobretudo os informais, aqueles que n�o tinham carteira, mas sobreviviam. Eles perderam quase tudo. Teve uma massa que sobrevive de favor ou de aux�lios”.
Ele tamb�m atacou os prefeitos e governadores “de esquerda”, que defendem o fechamento das atividades n�o essenciais no per�odo da pandemia.
“Ningu�m tem d�vida que destru�ram empregos e acabaram com a renda. Algum petista governador ou petista prefeito ficou preocupado com o empobrecimento da popula��o? N�o. A popula��o na mis�ria depender� cada vez mais do estado, e a tend�ncia � dar um voto para quem dar muleta para ele. N�o gostaria que tivesse isso tudo. Queremos atender a popula��o que perdeu tudo. Para aqueles prefeitos e governadores de esquerda, de centro, que fa�a a mesma pol�tica”.